Tudo de nós (The Heartbreakers #3)

Capítulo 48

Irma

— Você me disse quando nos conhecemos que estava num abismo escuro, se lembra? – Andrew perguntou e eu o encarei, assentindo. — Eu também estava lá, Irma. Perdido, assustado e tentando parecer bem. Nunca duvidei que eu poderia sair de lá, eu sempre soube que encontraria meu caminho para fora, mas eu ouvi algo lá. Seu coração, cariño. Eu podia ouvir seu coração batendo naquele lugar escuro. Então, eu decidi ficar na escuridão com você, enquanto você me quisesse lá contigo. Eu te amo, Irma.

— Eu amo você. Até quando eu não lembrava mais o que era o amor, eu sabia que te amava. – murmurei e Andrew sorriu. — Eu te ouvi também. No abismo. Mas não era seu coração, era a sua risada. Eu queria perseguir esse som e descobrir de onde vinha.

— A melhor coisa que me aconteceu foi me mudar para Atlanta.

— Sério?

— Se eu não tivesse me mudado, não teríamos nos conhecido.

— Você não sabe. Talvez a gente se esbarrasse por aí. Você cairia de amores por mim a primeira vista e eu estaria ocupada demais sendo triste para notar.

— Não, você me notaria. Só fingiria que não notou.

— Então, a gente ficaria juntos. Como agora. Você sempre foi meu destino, Drew.

— E você é o meu, cariño. – ele murmurou e eu o beijei. As mãos dele seguraram meu rosto, como se eu fosse a coisa mais preciosa que ele já tocou. Eu envolvi seu pescoço, quando sua língua pediu passagem na minha boca. E eu dei. Nossas línguas se enrolaram, como numa dança e eu me senti flutuar. Esse era o homem que eu amava com todo o meu coração. As mãos dele desceram pelo meu corpo e Andrew me ergueu em seus braços, com minhas pernas ao redor do seu quadril.

Ele nos guiou até minha cama, onde me deitou de costas, vindo por cima de mim. Andrew se ergueu um pouco, tirando a camisa e eu me ergui em meus cotovelos, tocando seu abdômen.

Andrew voltou a se inclinar, minhas mãos subiram por seu peito até seus ombros e ele me beijou outra vez, mordendo meus lábios durante o beijo. Sua mão entrou por dentro da minha camisa, indo até meu seio e o tocando por cima do sutiã, enquanto pressionava sua ereção em mim.

E, inesperadamente, ele nos girou na cama, me deixando por cima, encaixada em seu colo. Há um grande sorriso sacana em seus lábios e ele ergueu a barra da minha camisa, me ajudando a tirá-la. Seus olhos estão tão escuros quanto a noite no meio de uma floresta. Ele se sentou e levou sua boca até meu seio que tem o piercing enquanto massageava o outro com sua mão. Um gemido sôfrego saiu de mim e eu levei minhas mãos até seu cabelo.

Andrew sugou meu seio por cima da renda e deu mordidinhas que me deixaram sem ar. Ele me encarou, soltando meu seio e dando beijos leves acima do meu coração.

— Eu te amo, cariño. – ele sussurrou contra minha pele, tirando meu sutiã. Seus olhos passaram pelo meu peito, que estava um pouco avermelhado por causa dos seus toques de antes. E, sem esperar que eu diga algo, ele segura minha cintura e me puxa contra sua ereção. Sua boca vai para meu pescoço, dando chupões e mordidas e uma de suas mãos abre o zíper da minha calça e eu sinto quando sua mão finalmente alcança minha boceta. — Ah, caralho, Irma. Você está encharcada, cariño. – ele rosnou contra meu pescoço. Sua mão envolveu minha nuca e puxou meu cabelo de maneira firme. — Mierda, Irma, me vuelves loco.  No sé qué haría si te perdiera, cariño.  Te amo tanto que a veces parece un sueño.  Quiero adorar cada centímetro de tu cuerpo, besarte a todos y dejar mi huella en ti, por muy estúpida que parezca.  Déjame hacer esto, cariño.  Por favor. – ele disse em espanhol. Ele fazia isso de propósito.