Capítulo 1

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"Falando"

'Pensando'

'Parseltongue'

Uma doce melodia ecoava pelos corredores de Azkaban. A melodia doce era alguém assobiando uma antiga canção de ninar.

A canção de ninar era do mundo dos trouxas, onde a pessoa havia ouvido no rádio... na verdade, não em um programa, mas em um trailer. O trailer era de um programa chamado "The Promised Neverland". Era uma doce canção de ninar que não era difícil de aprender e não acabava muito cedo.

Os prisioneiros de Azkaban não sabiam quem cantava a melodia, mas eram saudados todas as manhãs e mergulhavam em um sono sem sonhos todos os dias e noites com ela. As canções de ninar às vezes mudavam, mas a melodia permanecia, era lenta e calmante. A melodia se assemelhava, na mente dos prisioneiros, a alguém que caminhava lentamente para uma escuridão desconhecida... e quando a melodia parava lentamente, aquela mulher ou homem não estava mais vivo na escuridão, mas havia se tornado um com ela.

Logo a melodia diminuiu enquanto um grupo ficava em frente a uma cela. A porta da cela era preta e parecia muito antiga, mas de alguma forma continuava em pé com as dobradiças.

Trancas após trancas cobriam a porta, mostrando o quão perigosos e cautelosos os guardas precisavam ser com os prisioneiros que dormiam em fileiras na frente, embaixo e acima deles.

Dumbledore estava na frente do grupo. Ron segurava Hermione, que achava aquele lugar horrível e insuportável. Alguns outros membros da Ordem da Fênix estavam atrás de Dumbledore, como Ron e Hermione.

Alguns incluindo Sirius, Remus e Moody.

Kingsley Shacklebolt estava ao lado de Dumbledore e começou a desbloquear cada tranca hesitante.

Quando terminou, cerca de uma dúzia de cliques altos e enferrujados foram ouvidos.

"Cuidado com os dementadores." "Dementadores?", Ron Weasley chiou. Kingsley assentiu e foi abrir a porta quando Dumbledore deu um passo à frente. "Devo ir primeiro?" Kingsley deixou a mão escorregar. "Se você quiser, Albus." Dumbledore pegou a maçaneta e a abriu com um empurrão pesado.

Era óbvio que a porta não havia sido aberta ou fechada por algum tempo. E por que deveria, havia uma fenda para colocar uma bandeja de comida e um pouco de água ali com cerca de cinco trancas também.

Um sentimento de frio intenso tomou conta de Dumbledore, a sensação de felicidade deixando seu corpo agora frio.

Dumbledore sacudiu o sentimento, ele não esperava que tantos dementadores estivessem guardando a cela de um garoto de 16 anos.

"Harry?", Dumbledore chamou esperando uma resposta.

Nenhuma resposta veio, mas ele ouviu algo se mover. Dumbledore olhou ao redor do quarto. Estava completamente escuro, não dando espaço para seus olhos verem nem mesmo um pé à sua frente.

Dumbledore não sabia o quão grande era a cela, mas sabia que não podia ser tão grande.

"Aqui~."

A voz alegre e brincalhona ecoou. Ron e Hermione se arrepiaram. Aquela voz era muito brincalhona, muito inocente para ser de alguém preso em Azkaban por 2 anos.

Dumbledore se virou.

"Um pouco mais para a esquerda, Dumble." Dumbledore se virou um pouco mais e encontrou os próprios olhos azuis bebê encontrando os olhos esmeralda cintilantes.

Os olhos se fecharam e depois se abriram novamente com uma alegria muito mais sinistra neles.

"Oh~ por que você está aqui? Só se passaram dois anos." Os olhos se moveram para cima. Dumbledore assumiu que Harry estava sentado.

"Lumos." Dumbledore olhou para a porta e viu que um dos guardas havia iluminado a pequena área.

Dumbledore olhou de volta e viu Harry Potter.

Harry ainda era incrivelmente baixo, parecendo ter apenas 1,57m com a pele pálida e muito suja. Seus cabelos iam até os ombros, enquanto ainda era uma bagunça de castanho, pareciam oleosos e crocantes.

Harry usava shorts longos cinza com a barra rasgada com uma camiseta cinza muito grande com decote em V.

Dumbledore podia ver os ossos de Harry sobressaindo na pele, mostrando sua extrema desnutrição e quase nenhuma gordura em seu corpo magro.

Harry sorriu da sua maneira boba... mas algo parecia diferente em seu sorriso de dentes perolados. Dumbledore não conseguia entender.

Harry cantarolou, seus dedos indicadores agitando no ar enquanto olhava ao redor. Seus olhos então pousaram nas duas pessoas que deveriam ser suas melhores amigas.

"Oh~~ vocês trouxeram a sangue-ruim e o rato~~ hehe.. não sou sortudo~?"

"N-não a chame assim!"

Harry jogou algo. A bochecha de Ron sangrava quando uma lâmina de prata ficou presa na parede. "Oops." Harry deu de ombros, as palmas voltadas para o teto baixo.

"Harry?" Harry cantarolou, seus olhos verdes se alargando em exasperação. "Viemos te buscar." "Oh~ realmente? Por quê~?"

-Flashback-

"Harry Potter, você está aqui sob a acusação de matar Cedrico Diggory!" Crouch bateu seu martelo de madeira na plataforma de madeira. "Eu não fiz tal coisa! Foi o Volde-!"

"E como sabemos que você está dizendo a verdade, seu mentiroso?!" "Eu não estou-!" "Pare de falar mentiras! Eu declaro que ele receberá o beijo!"

"Isso é um absurdo!" Todos se acalmaram e olharam para Remus. "Harry nunca faria uma coisa dessas!" "E como sabemos disso?" Harry olhou para Hermione incrédulo. "Sim! Ele poderia nos matar pelo que sabemos!"

Harry sentiu seu estômago revirar com as palavras de Ron.

A confusão se instalou.

A multidão gritava palavras como "Mentiroso!" "Assassino!" e alguns "Vá para o inferno!"

Harry olhou ao redor.

Ele estava sendo acusado de algo que não havia feito. Por que Sirius, Remus, Moody e Tonks eram os únicos a defendê-lo? Por que seus melhores amigos não o estavam defendendo?

Crouch bateu seu martelo de madeira novamente e o silêncio se instalou lentamente na sala do tribunal.

"Como você se declara?" "INOCENTE!!" "O beijo!" Harry cerrou os punhos. "O que acontecerá se você matá-lo?" Todos olharam para Tonks. "O mundo bruxo se voltará contra você! Você está matando Harry Potter, pelo amor de Merlin!"

Crouch parecia decidido.

"Você passará uma vida na prisão de Azkaban!" Ele bateu seu martelo mais uma vez e se levantou. "O quê?!" Harry foi protestar com os outros quatro, mas os guardas bruxos já haviam agarrado seus braços sem músculos.

-Fim do Flashback-

"Nos precisamos de você."

DE AZKABAN A MESTRE - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora