Elizabeth Owens é uma garota que acaba de completar seus 18 anos. Sua família é a mais rica e poderosa da cidade, fazendo com que ela ganhe um destaque enorme na internet. Lizzie é uma garota gentil, carinhosa, encantadora, muito, mas muito intelige...
Eu saí com Olivia para contar tudo que rolou na noite passada. Estava muito feliz de reencontrar Billie, desde que eu a vi na festa, eu sabia que já tinha visto ela em algum lugar. Nós éramos crianças e já passávamos por bullying e distorção de imagem. Éramos só... crianças, mas o mundo é cruel e não perdoa, aprendi do jeito mais difícil, e ela também.
Depois de comprar algumas coisas na Sephora que eu precisava, eu e Liv fomos andar pelo parque, eu lembrei que hoje eu teria uma conversa séria com o meu pai sobre esse casamento arranjado. Eu não queria casar com ela, ela era como uma irmã para mim, não sei se consigo amar ela do jeito que meus pais querem, que ela parece querer. Eu não... não consigo.
-Vai ficar tudo bem Lizzie, eu tô aqui pra oque você precisar- Liv me abraça e eu me sinto mais calma. Eu vou conseguir, vou dizer NÃO ao meu pai, e ele vai me ouvir.
11:12 AM
Cheguei em casa e fui tomar um banho e me trocar, coloquei uma roupa mais confortável para almoçar.
Roupa da Lizzie:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu almocei com os meus pais e as 14:00 foi o horário que meu pai agendou a nossa conversa. Eu estava nervosa, não vou mentir, sempre fui a garotinha do papai, a que sempre obedecia e só ficava quieta. Mas agora, é do meu futuro que estamos falando, e eu não vou deixar ele controlar até isso. Eu sei que no final eu provavelmente vou acabar cedendo e me casando com ela, mas eu quero dar uma lição no meu pai, ele vai saber que na próxima vez que tentar me controlar, não vai sair barato.
14:02 PM
Era agora, a reunião. Eu estava em frente a porta do escritório dele, tomando coragem para bater. Reuni todas as minhas forças e bati. Ouvi um "entre", abri a porta e entrei, fechando a mesma depois.
-Sente-se querida- Meu pai pediu e eu fiz.
-Bem Elizabeth, eu já sei do que essa conversa se trata e, você vai casar com ela de qualquer jeito querida- Meu pai diz calmamente, eu borbulho por dentro tentando conter minha raiva que em tão poucos segundos, já se formou.
-Isso não é justo pai, eu não quero me casar com uma pessoa que eu não amo romanticamente! Ela é como uma irmã pra mim- Eu falo e ele revira os olhos. Agora eu fiquei puta.
-Elizabeth, eu tentei escolher uma garota que eu sabia que ia te tratar bem, que gosta de você, que vem de boa família e que eu tenho CERTEZA que não encostaria UM DEDO em você sem a sua permissão, mas parece que você nem liga, não se importa com a sua família e o bem que esse casamento vai trazer para todos nós!!- Ele aumenta o tom de voz e eu não me segurei.
-COMO QUE EU NÃO ME IMPORTO COM ESSA FAMÍLIA?? EU ENGOLI SUAS DESCULPAS, OBEDECI SUAS ORDENS SEM NEM QUESTIONAR TODA A MINHA VIDA, E QUANDO EU QUERO ALGO DIFERENTE PARA O MEU FUTURO, VOCÊ DIZ QUE EU SOU EGOÍSTA E QUE EU NÃO ME IMPORTO!- Eu praticamente grito, noto lágrimas caindo incontrolavelmente do meu rosto, eu tô tão magoada, como ele pôde dizer essas coisas pra mim? Oque eu fiz pra merecer isso?
-Elizabeth Owens Baumann! Olha como você fala com o seu pai- Ele urra pra mim, nunca tinha me chamado pelo nome completo, eu estava assustada mas precisava impor limites aqui.
-Você não vê pai? Só porque o seu casamento arranjado deu certo, não quer dizer que o meu vai dar! Eu não sinto nada romanticamente por ela, NADA! Você precisa aprender que nem sempre as coisas vão ser do seu jeito, eu sou sua filha, me respeita pelo menos. Já parou pra pensar que o futuro é meu e não seu? Hum? Parece que não- Eu falo em um tom alto, antes que ele pudesse responder, eu saio correndo e bato a porta.
Corro até o meu quarto e tranco a porta.
17: 46 PM
Eu estava deitada na minha cama, chorando há tanto tempo que eu dormi. Acordei e já tinham se passado quase 4 horas desde a briga com o meu pai.
Eu continuei deitada ali, quando eu ouvi uma campainha. Ignorei e continuei ali, deitada, pensando sobre tudo e nada.
.
.
.
.
E esse pai hein? Que filho da mãe. Se fosse comigo acho que eu fugia de casaKKKKK
