"Era nosso destino governar lado a lado, Marcelline. Governaremos o mundo de mãos dadas; faremos nossos inimigos se encolherem sob nossos pés enquanto fazemos amor."
AVISO: contém ações e linguagem sexual, temas adultos, abuso sexual e violência dom...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—
Quando Tom a deixou na Sala Precisa, ela ficou lá durante a hora seguinte tentando se lembrar do que havia acontecido. Tentando entender, mas toda vez que o fazia ela sentia uma sensação no estômago. Cada vez que ela pensava em como seus lábios macios beijavam sua pele ardente, ela sentia um formigamento por todo o corpo.
Marcelline se viu na cozinha. Os elfos domésticos não a cumprimentaram nem delataram, pois ela vinha aqui com frequência. Ela sentava aqui e fumava seus cigarros trouxas. Ela despreza os trouxas, mas, Deus, eles são bons remédios para o estresse.
"Eu não sabia que você fumava", ela ouviu uma voz dizer. Ela virou a cabeça e se deparou com o homem que ela estava tentando evitar. Abraxas Malfoy estava lá de calça de moletom cinza e camiseta preta, parecendo ter acabado de sair da cama.
"Há muitas coisas que você não sabe sobre mim, Malfoy", ela disse dando outra tragada e soltando toda a fumaça que acabou de inalar. Ela sabia que ele estava se aproximando de onde ela estava, mas ela não conseguia se afastar. Ela estava interessada no que ele tinha a dizer.
"Sinto muito por hum...", ele começou a ficar ao lado dela e ela olhou para ele novamente com um olho levantado. "Vá em frente", ela disse esperando ele terminar o pedido de desculpas.
"Sinto muito por beijar você", ele finalmente soltou, esfregando a nuca sem jeito. Ela desviou o olhar e deu uma tragada no cigarro, sem dizer nada em relação ao pedido de desculpas.
"Eu me empolguei. Não estou acostumado com garotas me dizendo não, então foi muito diferente com você, Marcelline. Você é muito diferente das outras", ele disse novamente. Ela suspirou, apagou o cigarro e se virou para ele. Ele sentiu um arrepio quando o corpo dela o encarou e seus frios olhos verdes encontraram os dele.
"Eu, hum, eu realmente gosto de você, Mars. Eu entendo se houver algo acontecendo entre você e Riddle, mas ele me disse que não havia nada-"
"Não desperdice suas emoções comigo, Malfoy. Você é um tolo por gostar de mim de qualquer maneira. Eu e Riddle não somos nada além de parceiros", ela disse.
"Eu não posso evitar. Eu vejo você e me sinto derretendo por dentro. Eu olho para você e não posso deixar de ver o quão forte você é", ele disse e ela não pôde deixar de pensar se ele estava bebendo, ele estava sendo muito honesto e corajoso.
"Você é estúpido então", ela disse.
"Eu sei", ele bufou.
"Se você e Riddle estão namorando secretamente, então eu gostaria que você tivesse me contado, eu não teria beijado você-"
"Eu e Tom não estamos namorando. Eu não namoro, isso é bobagem", ela disse sentindo a mesma sensação estranha em seu estômago enquanto ela falava o nome dele. Ela odiava isso. Ela não sabe por que se sente assim.
Ela olhou para ele. Este é o garoto que deu a ela seu primeiro beijo. Ela não pôde deixar de pensar que talvez não seria tão ruim se ela realmente tentasse? Talvez tenham sido as doses que ela tomou alguns momentos antes dele se juntar a ela abruptamente, ou talvez pelo fato de ela querer ignorar esse sentimento que ela tem quando ouve o nome de Tom. Se este fosse o homem com quem ela daria seu primeiro beijo, ela queria fazer isso em seus termos.
Ela agarrou o rosto dele e puxou-o para o dela, esmagando os lábios contra os dela. Ele engasgou quando ela fez isso, mas seguiu em frente quando percebeu o que aconteceu. Ele a puxou para mais perto e sentiu seu perfume Blood Orange. Ela finalmente se separou e Abraxas olhou para ela com os olhos arregalados.
"Malfoy, quero deixar isso muito, muito claro. Eu não namoro. Nunca namorarei você, então não espere que eu o faça. Se continuarmos alguma coisa, deve ser confidencial. Qualquer coisa que aconteça entre nós fica entre nós ou eu vou fazer você desejar estar morto. Entendeu?", ela o ameaçou e sua cabeça ficou turva e houve uma sensação de queimação em seu estômago quando ele assentiu. Ela agarrou seu rosto pálido e o beijou novamente, e desta vez ele fez o mesmo imediatamente. Ela tinha um gosto tão doce. As mãos dele desceram até a cintura dela e ela passou os braços em volta do pescoço dele. "Deus, estou tão feliz por ter vindo aqui para comer pudim", ele disse entre beijos e ela puxou seus longos cabelos brancos.
