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A memória a assombrava. Seus sonhos quando ela dormia. Seus dias em que ela ficava acordada por horas. Quando ela estava quieta. Isso não a deixaria esquecer.

Ela iria morrer.

Ela olhou para seu corpo nu e frágil no espelho. Pele e osso. Estômago começando a aparecer um pouco. Ela esfregou as pequenas mãos pálidas em volta da barriga. Duas pequenas coisas que nem estão vivas vão matá-la.

Ela deveria ficar impressionada? Ou com medo?

Ninguém sabia. Apenas Severus, o braço direito de Tom. Ela e o próprio Tom.

Ah, Tom.

Como ele procurou e procurou e procurou por uma resposta. Disposto a tentar todas as possibilidades. Ele não desistiria.

Ela sim,

"Você parece a morte", Abraxas disse entrando em seu quarto enquanto ela lia seu livro. Uma camisa enorme cobria a maior parte de seu corpo, mas ela ainda puxou o cobertor sobre seu corpo dolorido.

"Obrigada", ela disse sarcasticamente.

Ele sentou-se na beira da cama. Deus nestes anos não lhe fez justiça. Linhas de idade causadas por estresse extremo cobriam seu rosto.

"Lúcio tem um filho para nascer", ele disse abruptamente e ela ergueu os olhos. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas não iriam quebrar. "Narcissa está grávida. Vou ser avô", ele disse enxugando a única lágrima que escorreu de seus olhos.

"Isso é ótimo-"

"Eu não a quero envolvida em nada disso. Lucius também não. Isso vai estressá-la muito. Eu não quero meu neto-"

"Eu entendo", ela disse e ele assentiu. "Vou falar com o Tom, mas não sei até que ponto tudo vai correr bem", disse ela e ele assentiu.

"Qual será o nome dele?", ela perguntou a ele.

"Draco", ele disse e ela assentiu.

"Como você está se sentindo?", ele disse se virando para ela.

"Horrível, mas vou viver", ela disse com um sorriso falso. "Você sempre foi um lutadora", ele disse com uma pequena risada.

"Você já se arrependeu de ser amigo do Tom?", ela perguntou a ele enquanto ele olhava em seus olhos verdes.

"Todos os dias", ele disse. "Você?"

"Não sei. Não sei onde seria minha vida sem ele. Ele me salvou, Brax", disse ela.

"Ele está enlouquecendo de poder. Eu não sabia que seria assim. Matando tanta gente. Até me sinto mal pelos trouxas" ele disse e ela riu.

"Ele é um pouco forte", disse ela. Foi bom rir.

"Há um novo recruta. Acabou de entrar. Ele pediu para não ter seu nome divulgado, mas apenas algumas pessoas sabem, incluindo eu", ele disse.

"O nome dele é Peter Pettigrew. Aparentemente ele é da Grifinória", ele disse e ela franziu as sobrancelhas. "Muito tímido. Acho que ele veio em busca de proteção."

"Ele cometeu um grande erro então", ela disse e ele assentiu. "Regulus Black também se juntou", ele disse e a cabeça dela se animou novamente.

"Filho de Walburga e Orion?", ela disse e ele assentiu. "Acabou de fazer 18 anos. Ele se parece com Orion quando era mais jovem", disse ele.

"Que pena", disse ela.

"Eles não têm ideia no que estão se metendo", disse ele balançando a cabeça.

"Você tinha?", ela disse.

"Tive uma ideia, mas nunca pensei que seria real. Achei que fosse só uma coisa de escola, mas-"

Agora isso ficará conosco para o resto da vida", disse ela.

"Até que alguém tenha coragem de matá-lo", ele disse e ela ergueu os olhos novamente.

"Matar ele?", ela disse.

"Bem, sim, a única maneira de ele parar é se estiver morto", ele disse e ela assentiu suavemente, pensando.

"Vou voltar para a cama, Brax. Você pode dizer ao Tom que descerei daqui a pouco?", ela disse e ele acenou com a cabeça se levantando e saindo do quarto. Assim que ouviu o clique da porta ela pulou e pegou seu diário que ela não usava há anos e começou uma nova anotação.

"Aos meus queridos filhos..."

Fate | T. Riddle - PortuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora