"Era nosso destino governar lado a lado, Marcelline. Governaremos o mundo de mãos dadas; faremos nossos inimigos se encolherem sob nossos pés enquanto fazemos amor."
AVISO: contém ações e linguagem sexual, temas adultos, abuso sexual e violência dom...
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Foi uma noite chuvosa. Os ventos fortes e a chuva batiam na janela enquanto Marcelline lia seu livro sobre Criaturas Mágicas. Ela estava sozinha pela primeira vez no que parecia uma eternidade e era uma sensação boa que ela sentia falta. O silêncio. Sem distrações.
A cadeira oposta a ela se moveu e ela ouviu alguém se sentar nela. Ela olhou para cima muito irritada com quem iria incomodá-la. "O que você quer, Malfoy?", ela perguntou muito irritada.
"Eu quero saber por que você está me ignorando", ele disse pegando o livro dela e fechando-o. "Não estou ignorando você. Já disse antes que estou ocupada demais para jogar esses jogos bobos", disse ela.
"Muito ocupada lendo sobre Criaturas Mágicas?"
"Você não conhece minha vida, Malfoy, não aja como se soubesse o que eu faço e o que não faço", ela disse asperamente.
"Então me deixe entrar nela. Conte-me sobre sua vida. Conte-me sobre seus planos. Você está me mantendo no escuro e isso está me deixando louco", ele disse passando a mão pelos cabelos loiros.
"Nunca concordei em lhe dar uma autobiografia. Você não me conhece e nunca conhecerá. Não somos amigos. Acontece de estarmos do mesmo lado da luta."
"Então por que você me beijou?", ele disse ficando com raiva.
"Você me beijou."
"Eu fiz isso e pedi desculpas, mas você me beijou de novo. Você começou tudo isso e agora vai dizer que não somos amigos?"
"Eu usei você, Malfoy. Você sabia disso e concordou. Eu não preciso de você, então nunca pense assim. Eu não me importo com você", ela disse e ele sentiu seu coração doer.
"Você está mentindo! Eu vi o jeito que você olhou para mim! Senti seus lábios nos meus! Você é tão teimosa que não admite."
"Você realmente é incrivelmente estúpido. Eu olhei para você de maneira diferente. Você era um brinquedo no meu jogo, Malfoy. Eu disse que não namoro. Você concordou com meus termos, então por que está agindo como uma vadia?"
Suas palavras o apunhalaram no estômago. Ela raramente usava palavrões, então quando o fazia parecia que ele havia levado um soco.
"Eu vejo o jeito que você e Riddle conversam. Vejo como ele olha para você e como você olha para ele. Você gosta dele, não é?", ele disse e sua respiração engatou.
"Nem tente entender algo que seu cérebro minúsculo não consegue compreender. Eu e Riddle somos parceiros e isso realmente não importa de qualquer maneira. Pare de ficar com ciúmes, eu não sou sua namorada!", ela disse batendo a mão para baixo.
