Capítulo 1

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📢 Atenção, queridos leitores!

Uma emocionante jornada de mistério, sobrenatural e romance está prestes a começar em "Anne Warren e a Maldição de Santa Luzia". Preparem-se para mergulhar em um mundo de segredos sombrios, descobertas arrepiantes e laços familiares inquebráveis. Não percam esta incrível fanfic inspirada no universo de Invocação do Mal 2! 📖✨

Amo vocês💙

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Dezembro de 19977 - Connecticut

Algo estava errado. Esse foi o primeiro pensamento que tive ao acordar naquela manhã ensolarada.Os raios de sol invadiam o quarto, aquecendo minha pele e proporcionando uma sensação de conforto momentâneo.

No entanto, essa sensação logo foi substituída por um arrepio, uma premonição sinistra de que algo me aguardava, espreitando nas sombras, esperando o momento certo para atacar.

Encolhi-me ainda mais na cama, sem a menor vontade de me levantar.

Enfrentar o que quer que fosse parecia assustador demais. Afinal, poderia ser qualquer coisa... um novo caso envolvendo o sobrenatural, ou talvez os primeiros sinais de esquizofrenia.

Eu secretamente torcia pela segunda opção.

Duas batidas suaves na porta interromperam meus pensamentos sombrios. Não havia dúvidas sobre quem era e, segundos depois, minha irmãzinha Judy entrou no quarto. Ela segurava seu ursinho preferido, os cabelos um pouco bagunçados e vestia um pijama rosa de pelinhos.

Aproximou-se em silêncio e, quando se aconchegou em meus braços, disse suavemente:

— A mamãe pediu para te avisar que o café está pronto...

— Bom dia para você também, pequena... — murmurei, tentando esconder minha inquietação.

— Ei! — ela me olhou indignada. — Eu não sou mais tão pequena assim, você que cresceu demais... — resmungou, suas feições sérias me divertindo.

— Ah, é? E quem é que ainda dorme abraçada com o ursinho de pelúcia? — brinquei, apertando levemente seu nariz.

— O Teddy é um companheiro importante! — ela respondeu, tentando parecer séria, mas não conseguindo conter o sorriso. — Além do mais, você tem medo de coisas que eu nem vejo...

— É, você tem razão... — admiti, tentando relaxar. — Vamos descer então. O cheiro do café está irresistível.

Judy se afastou animada, descendo as escadas rumo à cozinha. Levantei-me também, encarando meu reflexo no espelho da penteadeira. As olheiras profundas e o olhar cansado eram evidências de muitas noites mal dormidas, marcadas por preocupações e pesadelos incessantes.

Descendo as escadas, ainda de pijama, fui recebida pelo aroma reconfortante de café fresco e pela visão de minha mãe finalizando as últimas torradas com ovos.

— Bom dia, meu amor — mamãe me recebeu com um beijo na testa e um sorriso caloroso.

— Bom dia, mãe... — respondi com um bocejo, refletindo meu cansaço.

— Parece que alguém teve formigas na cama — comentou, avaliando minha aparência desgastada. — Não foi mais um daqueles pesadelos, foi?

— Não, não. Sem pesadelos dessa vez... É só preocupação com a escola... Ainda não estou acostumada com a ideia de terminar os estudos e não ter nada em mente — desabafei, escondendo parcialmente a verdade, pois os pesadelos ainda me assombravam.

Ela me olhou por um tempo, seus olhos transmitindo amor e preocupação.

— Eu sei que crescer pode ser assustador na maior parte do tempo... Mas com amor ao nosso redor, tudo fica mais fácil — disse, colocando uma mão reconfortante em meu ombro. — Você não está sozinha, nunca estará, e não importa quanto tempo passe, você sempre será minha menininha. Estarei aqui para te amparar e ajudar no que precisar.

Anne Warren e a Maldição de Santa Luzia Onde histórias criam vida. Descubra agora