Capítulo 15

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Espero que gostem e aproveitem a leitura. Peço desculpas se encontrarem algum erro ortográfico ou de digitação.

Não se esqueçam de comentar e curtir, porque é o apoio de vocês que me motiva a continuar escrevendo esta fic!

Boa leitura

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Acordei assustada sentindo um calafrio estranho percorrer meu corpo. Eu me sento rapidamente tentando regular minha respiração, mas assim que faço isso percebo que me encontrava sozinha na sala da familia Hodgson, todos haviam sumido, até mesmo Oliver.

Eu me levanto assustada analisando a sala banhada pela escuridão com cuidado.

_Oliver! - o chamo assustada -Mãe! Pai!?

O eco do meu próprio chamado ecoou na sala vazia, mas não houve resposta. Um sentimento de pânico começou a se formar dentro de mim enquanto eu olhava ao redor, tentando entender o que estava acontecendo. O silêncio da sala era opressivo, e a escuridão parecia se fechar ao meu redor, tornando difícil distinguir os detalhes do ambiente.

Meu coração batia descontroladamente no peito enquanto eu lutava para controlar minha respiração acelerada. Eu sabia que precisava manter a calma, mas a sensação de solidão e desamparo começava a me consumir.

Decidi sair da sala e procurar pelos outros membros da família. Caminhei pelos corredores escuros da casa, tentando ignorar a sensação de que algo estava errado. Cada passo que eu dava parecia ecoar no vazio, aumentando minha sensação de isolamento.

Ao chegar à cozinha, encontrei-a vazia e silenciosa. O frio da noite parecia penetrar pelas janelas abertas, adicionando uma camada de inquietude à atmosfera já tensa. Eu chamava pelos nomes dos meus pais, mas apenas o eco vazio respondia.

Decidi subir as escadas, esperando encontrar alguma pista sobre o paradeiro da minha família. O corrimão gelado sob minhas mãos parecia me puxar para cima, e cada degrau parecia uma eternidade até que finalmente cheguei ao corredor dos quartos.

Caminhei devagar, verificando cada quarto, mas todos estavam vazios. Meu coração afundou ainda mais no peito enquanto eu percebia que estava sozinha na casa, sem qualquer sinal dos outros. O medo começou a me envolver completamente, como uma névoa escura que turvava meu pensamento.

Decidi voltar para a sala, esperando encontrar alguma resposta ou qualquer sinal de vida. Mas quando cheguei lá, me deparei com uma visão ainda mais perturbadora.

No centro da sala, uma figura escura estava de pé, imóvel e sinistra. Seus contornos eram difíceis de distinguir na escuridão, mas uma sensação de terror gelado percorreu minha espinha enquanto eu encarava aquela presença ameaçadora.

Com o coração ainda batendo rápido, reuni toda a coragem que pude e dirigi-me à escuridão onde a figura sinistra estava anteriormente.

- Quem é você? O que quer de mim? - Minha voz tremia, mas eu precisava entender o que estava acontecendo.

Um arrepio percorreu meu corpo quando a figura se materializou novamente diante de mim. Seus olhos brilhavam com uma luz sinistra, e sua voz ecoou na sala com um tom arrepiante.

- Eu quero que você veja a verdade - disse a criatura, sua voz parecendo ecoar de todos os cantos da sala ao mesmo tempo.

Com um gesto sombrio, a figura desapareceu novamente, deixando para trás uma sensação de antecipação pesada no ar. Minhas pernas pareciam feitas de chumbo enquanto eu seguia a criatura em direção a um canto escuro da sala.

Quando cheguei lá, o horror me atingiu com força total. Diante de mim estavam meus pais, seus corpos imóveis e sem vida, cobertos por um manto de sombras. Meu estômago revirou-se com uma mistura de dor e desespero, e eu lutei para conter um grito de agonia.

Anne Warren e a Maldição de Santa Luzia Onde histórias criam vida. Descubra agora