"O Sol se foi."
Por anos foi vazio, não tinha felicidade da parte de Sunhee e ela se isolou como a Imperatriz de Eclipse.
Nos primeiros cinquenta anos ela passou seu título de deusa do Sol para Hoseok e deus da Lua para Jin, ficando isolada no mundo mortal enquanto observava de perto Taehyung, segundo ela era "Um vislumbre da vida que ele sonhava, normal." o deus de tornou um fazendeiro com uma família linda e calma, longe da cidade e barulho. Porém era só o começo de uma vida difícil por estarem em um período ruim com o Japão equivalente a Kyoto no mundo imortal.— Boa tarde senhora Hwang!— ele a chama entregando a última leva de alimentos para o palácio.— Essa foi a última.
— Obrigada senhor Kang.— sorri simples.— Bom final de semana.
— Ah, senhora Hwang se me permite perguntar, por que usa branco?
— Meu marido, ele faleceu a alguns anos.— comenta distante.— Era um homem bom e corajoso, devo muito a ele.
— É uma lástima senhora, meus sinceros sentimentos.— ele se curva lhe encarando.— Espero que os deuses a confortem.
— Que seja de vossos agrados.— ri fraco vendo o partir.
Foi dolorido o ver com outra família, filhos e tudo o que ela não teve tempo de lhe proporcionar porém o importante era o ver e ela o viu, assistiu sua vida distante, porém sempre ali.
Sunhee se adaptou, se organizou para que ficasse ali, ao seu lado e tentando o ajudar em todos os momentos possíveis.Porém a imperatriz voltou na segunda guerra contra uma nação distante e assim continuou como a deusa do eclipse após anos de sua vida cuidando das encarnações de Taehyung.
— Vossa majestade, o que faremos com os rebeldes da costa?— o guarda questiona.
— Execução pública.— ela responde vendo o guarda deixando o local seguida de Jackson.
Ela assim pega o globo e começa a ver Taehyung mais uma vez.
— Sunny, você tem uma entrevista hoje.— Jackson avisa.
— Jackson, para que isso? O povo já me conhece e a séculos.— diz assistindo.
— Você precisa de uma conexão com eles, não sai do palácio a tempos.
Sun-hee respira fundo, tentando engolir o enjoo que sua alma trazia.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa a imperatriz aceita e após um dia melancólico em sua visão ela se deita mais uma vez fazendo o sol se pôr antes de decidir viver o resto das reencarnações de Taehyung junto a ele, como mortal.
Foram todas vidas distantes, se mantinham distantes outrora se odiavam, porém nunca e jamais foram amantes novamente.
Porém em uma vida, apenas uma vida foi capaz ver o respeito de ambos, quando em um casamento forçado uma filha foi concebida, a primeira e única prole de Sunhee e Taehyung.— Desejamos ir todos com eles, nossos postos aqui serão os mesmos e nossos poderes estarão conosco agindo sozinhos no automático. Não a nada do que se preocupar.— Hoseok explica para Hyejin.— Passaremos esses anos com eles, é a última vida de Taehyung.
Decidiram então que apenas Namjoon e Yoongi manteriam as memórias e a habilidade de devolver a memória de todos do grupo caso algo aconteça e assim o ano de 2003 chegou e em um dia frio e nublado uma faísca do Sol atingue o dia junto a um choro, Sun-hee havia nascido.
~
"Olhar em seus olhos me traz o amargor de meus erros do passado"
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A imperatriz que sempre foi.- Kim Taehyung
Fanfiction- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença. - Pois eu odeio-lhe tanto que posso ouvir meus batimentos cessando em piedade a mim, para não ter que ouvi-la. - Furarei...