A imperatriz que sempre foi.- Kim Taehyung

Eu deveria dormir

   "Eu não sei onde você está agora, não queria falar, não queria dormir, só queria assistir TV para que ao menos eu pudesse te ver."

Me lembro vividamente de quando me mudei para Tokyo novamente, o clima gélido e vazio a dor de um luto pelo meu fracassado relacionamento.

"Os empregados me ajudavam a desempacotar as coisas enquanto arrumavam em seus devidos lugares.

— Senhorita Hwang, a senhorita está muito pálida.— uma empregada diz me fazendo olhar para ela.

— É impressão sua, obrigada pela preocupação.— respondo me embrulhando novamente na coberta.

Ligo para Jimin, mas ele não atendia então ligo para Yoongi.

(— Sunny? Como você está? Não se despediu de ninguém.)

(— Estou bem Yoon, eu só preciso de um tempo.)

(— Sunny, volte para casa. Aqui tem o apoio de todos.)

(— Ele está aí, eu não posso voltar.)

Minha voz embargava é um choro novamente começava.

(— Sun, o Taehyung não te machucou ou machucou? Se ele fez alguma coisa me diga e eu mesm-)

(— Taehyung não faria isso, ele não fez nada.)

(— Então por que está assim?)

(— Porque eu o amo tanto que não consigo estar perto.)

(— Sun, eu vou visitar você semana que vem.)

(— Não precisa Yoon, você deve estar muito ocupado.)

(— Você é minha maior preocupação.)

(— Como ele está?)

(— Quer que eu seja sincero?)

(— Por favor.)

(— Ele estava mal depois do show e no dia seguinte, mas está melhorando.)

(— Espero que ele siga em frente.)

(— Espero que você siga em frente, se apoiou demais nele Sunny.)

(— Eu sei, talvez eu tenha sido o problema dele.)

(— Não seja assim.)

Assim que desligo me embrulho novamente voltando a assistir TV.
Me deito na varanda vendo paparazzis tirando foto de mim.
Ignoro acendendo meu cigarro e tentando esquecer por um minuto quem eu era.
Me jogo novamente no sofá dessa vez o que me interrompe é o barulho de minha barriga.

— Deseja comer alguma coisa?— a empregada pergunta.

— Satori, você deve estar cansada.— olho para ela.— Vá para casa e descanse, não descontarei de seu salário.

— Não precisa de mim senhorita?— questiona.

— Deve ter alguém aí que precise mais do que eu.— sorrio fraco.

O serviço de quarto chega com frutas e sushi como eu havia pedido.
Estar em um dos hotéis de minha tia tem suas vantagens, meu nome aqui é realeza.
       Não sei quantos dias ou semanas eu fiquei naquele sofá, mofando e poucas vezes me levantando.

       Ouço a porta ser destravada e imagino ser o serviço de quarto.

— Já pedi para que não entrem!— digo irritada até ver quem era.— Yoon?

— Sun-hee? O que aconteceu com você?— ele pergunta se ajoelhando ao lado do sofá.— Essa não é você.

— Não Yoon, essa é exatamente quem eu sou.— digo voltando a deitar.— Te disse que não era para vir.