Sangue Negro Vol:2

Capítulo 39: Inovações.

Depois que os elfos partiram, Zaatar deslizou os dedos em seus cabelos escuros, sentindo um pouco de ansiedade e ao mesmo tempo expectativa.

Ele se isolou novamente, entrando no terceiro andar e iniciando sua pesquisa e reclusão.

Sua vontade não aumentou, mas o modelo do círculo de alma em sua consciência espiritual estava ficando cada vez mais transparente, o tom cinzento do anel de alma estava sumindo pouco a pouco, dia após dia.

Para esse anel de alma ele criou uma expectativa diferente, para essa maldição ele estava usando toda sua conexão e singularidade com o eixo do tempo, buscando uma maldição única que não podia ser negada.

Claro que tal maldição teria muitas condições.

Ao mesmo tempo ele visava expulsar de uma vez toda a maldição que o eixo do tempo colocou em sua linhagem.

Zaatar almejava ser o mago negro mais forte que já existiu, e essa busca ia além da mera necromancia.

Em seguida ele foi para suas oficinas pessoais de Encantamento, seus jardins e sala de inscrições rúnicas, era nesses locais que ele estudava encantamento, refino de essencia e inscrição rúnica.

Desde que começou esse caminhou ele não definiu um sonho especifico, ele viveu basicamente em busca de estímulos, estímulos que vinham da sua curiosidade.

Não havia um grande proposito por trás da sua obtenção de conhecimento e crescimento, desde a morte de Evelyn ele jurou que viveria cada dia ao máximo com sua respiração.

Durante seu caminho até agora a solidão era um preço, quantas noites ele ficou em claro deixando de aproveitar com sua noiva com com as mulheres a sua volta? Ele raramente saia para fazer amigos ou conhecer novas pessoas.

A reputação? Insignificante, ele já era visto por esse continente como um tumor ambulante, alguem que purgou mortais com um derramar de frasco para evitar uma guerra.

Quanto as dificuldades? Elas eram mais do que esperadas, zaatar acreditava que era as dificuldades que faziam ele se sentir tão vivo, sempre que algo que ele não entendia aparecia, imediatamente ele se sentia intoxicado.

A fadiga que vinha no processo era obrigatória, viver dessa forma fazia bem para ele, mas esgotava ele profundamente, testes após testes eram feitos usando a necromancia, limites eram testados todos os dias enquanto sua alma reiniciava um ciclo perpetuo de reforma.

As adversidades eram o combustível para o animo e a fadiga o fazia sentir a existência do seu próprio corpo.

Mesmo agora, Zaatar se sentia como um aluno, ele não sabia muitas coisas, mas aprendia cosias novas todos os dias.

Ele não achava que precisava ser compreendido, nem se preocupava com os pensamentos das pessoas a sua volta.

Durante todo o tempo, o objetivo de Zaatar era explorar esse caminho ao seu máximo potencial.

Mais uma vez ele ficou três dias inteiros isolados em sua câmara, saindo apenas quando seu corpo físico, consciência e vontade estavam em estados de extrema fraqueza.

Ao sair do seu isolamento, a primeira coisa que Zaatar fez foi checar Ophelia.

Desde aquela reunião com os elfos ela adormeceu novamente, seus períodos de sono têm aumentado e ao mesmo tempo as coisas interessantes e únicas que ela revelava aumentavam.

Ele estava preocupado com isso, mas ao mesmo tempo ela dizia que estava tudo bem, não havia porque ela mentir sobre isso, então ele manteve sua ansiedade para si mesmo.

-A alguma coisa na agenda?- ele perguntou enquanto sentia a presença de Lucy.

-A um leilão marcado com a família Luz Elemental, senhorita Henn já pediu uma carta confirmando sua participação-