Sangue Negro Vol:2

Capítulo 111: Glutão.

Apesar de devorar a energia a sua volta Zaatar não integrou a totalidade da mesma para um aumento de força desenfreado.

Ele poderia simplesmente consumir e integrar tudo em sua essência ganhando uma terrível força bruta, como os heteromórficos fariam, mas seu interesse peculiar não era nessa essência de força, mas sim na compreensão das Leis.

A medida que o combustível era queimado e as emoções negativas nutriam, ele usava seus anéis da alma para compreender as leis ao invés de simplesmente obter essência material, esse era um caminho mais longo, mas ao mesmo tempo era um cultivo puro girando em torno do conhecimento bruto.

Desde que era um aprendiz, Zaatar tem um grande interesse nos mistérios do corpo humano, o que o impulsionou a entender seus segredos e mistérios, dando a ele um entendimento novo dos ramos antigos.

Esses ramos antigos empilhados em seu corpo e consciência espiritual nada mais era do que a cristalização do seu conhecimento sobre os mistérios da vida e da morte, o que se refletiu em seus feitiços arcanos e em sua própria busca pela magia.

Apesar desse método ser muito lento e acumulativo dependendo do seu próprio entendimento e compreensão, era um método muito mais forte a longo prazo, ele não toleraria evoluir passivamente como outros magos e guerreiros após compreender os mistérios e a força das leis.

Os magos e guerreiros tradicionais reúnem mana e Qi, atiram um no outro e esperam o resultado, enquanto as leis? Eram estruturas bem mais complexas que remontam a criação e destruição, ordem e caos.

Leis podiam interferir em qualquer essência Elemental seja ela primitiva ou natural, o nível de força estava em outro patamar era algo que um mero feitiço não pode se comparar.

Depois de entoar a sintonia da primavera seu corpo humano naturalmente começou a se recuperar, as leis da vida se manifestaram entre as sintonias, produzindo auras que se concentravam em halos de energia.

Cada pétala que caia em seu corpo continha uma regra de purificação única que se manifestava de acordo com seus outros ramos de cultivo.

A região petrificada congelou tornando-se gelo vermelho, antes de começar a queimar sob a queima da chama da alma morta a carne começou a crescer em ordem apesar de consumir alguma energia quando combinado com os nutrientes que ele obteve devorando a serpente, ele ainda saiu no lucro.

Uma vez que ele expulsou a lei de petrificação do seu corpo, zaatar capturou algumas amostras para estudos futuros e entrou na porta vermelha novamente.

As cobras ali dentro lutaram com todas as suas forças, agarrando desesperadamente a uma chance de sobrevivência, suas bocas continuamente cuspindo flashes de luz verde em torno do seu altar.

Mas era diferente, essas cobras não compreenderam as regras por trás da petrificação eles apenas replicavam, como um homem lendo um livro, apesar de replicarem perfeitamente, nenhuma lei foi manifestada.

Era a diferença entre poder bruto e compreensão.

Nove mascaras de osso branco giravam ao redor de zaatar, cada uma produzindo um escudo roxo de energia Abissal, esses escudos interceptavam cada feitiço, usando escudos para formar uma barreira.

Ao mesmo tempo que ele simplesmente manifestou seus feitiços arcanos e sentiu a mudança das regras.

A escuridão engoliu a luz, a decadência se espalhou em meio aos sussurros enquanto a natureza reagiu em sua essência primitiva e natural, formando cogumelos brancos florescentes que cresciam nas regiões com maior força vital.

A medida que os cogumelos cresciam suas tampas começavam a emitir um brilho amarelo, brilho que começou a intoxicar e tornar os corpos das serpentes mais lentos, a medida que a radiação se espalhava essas cobras gradualmente ficavam paralisadas.