Capítulo 66: Duelo 2

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Ango, que estava observando a batalha a distancia, testemunhou ogro após ogro se destroçar no campo de batalha, essas figuras famílias foram reduzidas a restos quebrados, fazendo ele sentir energia e excitação.

Escritura do monarca.

Esse era o feitiço arcano que o prendia aos seus juramentos, um feitiço nojento criado por aquele humano, escravizando sua alma de forma distorcida para cumprir suas vontades.

Feitiço que o escravizava até hoje, ele não queria estar aqui, mas as restrições colocadas nele ameaçavam tirar dele até mesmo a chance de uma nova chance, uma reencarnação.

Por isso Ango ficou aqui, esperando que ele voltasse ou que alguem desse a ele uma ultima batalha digna.

Ele queria, morrer!!.

Ele era um guerreiro, não um jardineiro ou baba para ficar cuidando de almas femininas abandonadas, por isso seu ódio por aquele homem era tão profundo quando seu nojo.

Uma figura fraca e covarde, que não via mais nada alem do seu próprio nariz, ódio e maldade cegas fracas demais para se afiar em uma lamina.

Seu "Mestre" não tinha o respeito por nenhuma das suas tropas, criando laços forçados para sustentar sua autoestima e vaidade cega.

Por isso não só ele, como todos seus companheiros enlouqueceram com a presença de estrangeiros, eles queria ter uma morte limpa, lutando com todas suas forças, não por respeitar aquele cara, mas para não perderem o seu direito de nascença.

A reencarnação.

-Ango, esse humano foi o que invadiu, aparentemente, ele visa tirar os tesouros daquele velho, não o subestime, compre o máximo de tempo possível para chegarmos ai em breve, trabalharemos juntos e acabaremos com ele quando chegarmos-

Ele ouvia a mensagem de um dos seus companheiros, e nesse meio tempo ele já via a figura minúscula travada nele.

Quando Ango encarou aqueles olhos, seu sangue a muito tempo seco parecia ferver, o sentimento de medo fez com que ele se intoxicasse no que podia vir em sua direção, seu corpo velho e caído parecia se animar instintivamente.

Aquele humano era diferente do velho egoísta, até o espaço material da dimensão começou a tremer conforme ele se aproximava.

O dano que ele podia causar aqui era inimaginável, principalmente se conseguisse usar aqueles cadáveres enfaixados em massa, bastou um desses para um dos seus ogros adultos ficar ocupado e ser levado ao limite.

Mas o humano não parecia se importar, como se as criaturas ali não fosse do seu interesse, ele se aproximou o encarando diretamente, excitação, curiosidade e desejo de batalha exalando de todo seu corpo.

Ao ver isso Ango não pode se conter, soltando um grito furioso, ele agarrou seu martelo com as duas mãos e balançou repetidamente, como se não tivesse peso, depois de girar varias vezes ele finalmente jogou o martelo para frente.

O martelo rugiu e avançou transformando-se em uma bola de fogo enquanto visava atingir a figura a distância.

Uma forte explosão soou, o martelo quebrou tudo em seu caminho, jogando pedaços e estilhaços em todas as direções, Ango em seguida fez um movimento de agarrar e o martelo de pedra que caiu desapareceu instantaneamente, reaparecendo em sua mão no momento seguinte.

Ango olhou para a cratera com curiosidade após isso, quando ele estava isso ele matou varias criaturas menores do que ele com esse único movimento, que apesar de simples conseguia exterminar a vida de vários guerreiros com seu mesmo nivel de energia.

Sangue Negro Vol:2Onde histórias criam vida. Descubra agora