Minha atenção para você, mesmo que não seja o que você precisa ( TRADUÇÃO )

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A sala estava silenciosa e sua atmosfera havia se tornado frágil, perigosamente frágil, como se todo o castelo pudesse desabar se James escolhesse a próxima palavra imprudentemente. Seria muito melhor se o sonserino apenas zombasse dele ou cuspisse palavrões vis nele. Enfeitiçou-o se ele quisesse. Todas aquelas reações desagradáveis que James esperava, em vez disso Severus escolheu oferecer sua gentileza.

A misericórdia gentil e calorosa de Severus foi como uma lâmina afiada que apunhalou direto em seu coração. Cortou o laço mais fino que os unia. Doeu-lhe saber que Severus não queria se associar com ele de forma alguma. Mesmo que eles estivessem sentados um ao lado do outro, a apenas alguns centímetros de distância, James sentiu que Severus estava longe de seu alcance.

A dor foi se espalhando por todo o seu coração, foi passando aos poucos até que tudo desaparecesse. Se ao menos James soubesse que essa era a consequência, talvez ele não devesse pedir a Severus nenhum perdão lamentável. Se James nunca tivesse se desculpado, talvez Severus nunca o tivesse perdoado e nunca quisesse deixá-lo. Se James se recusasse a pedir desculpas, Severus teria planejado sua vingança e iria atrás dele. O Sonserino nunca o deixaria sozinho. Se ele não dissesse uma palavra, James estaria constantemente na mente de Severus e Severus era incapaz de esquecer ou parar de pensar em James.

Que porra era essa doença bizarra que devorava sua mente doente?

Não deveria ser assim. Tiago fez a coisa certa. O remorso e a tristeza, a culpa profunda pelo erro cometido precisavam ser pedidos de perdão. E Severus concedeu-lhe isso. Isso deveria ser suficiente, dizia sua mente, mas algo desapareceu.

Estava voando rápido para ele acompanhar seus pensamentos. Alguns dias atrás, James percebeu seu motivo oculto, a ingênua razão oculta para pregar uma peça em Severus. Ele queria a atenção de Severus, que o reconhecesse, que se sentisse atraído por ele. A atenção de Severus acariciou seu ego ao máximo, pesado pelas últimas semanas em que passaram o tempo juntos. James adorou cada minuto disso.

Quando se tratava da verdade, o Sonserino não o desejava tanto quanto desejava do garoto, doía como o inferno. James não queria perdê-lo ou cortar relações com ele.

Em seus pensamentos, James estava morrendo de vontade de segurar as mãos pálidas de Severus, dizendo-lhe não, implorando repetidamente para que ele não se afastasse dele. Ele queria abraçar o Sonserino com tanta força, como se Severus pudesse desaparecer bem na sua frente. Mil razões e doces promessas que James daria a Severus apenas para deixá-lo ficar ao lado dele. Ele disse sem rodeios ao Sonserino que eles iriam acabar juntos no futuro, se casando e construindo uma família adorável, como se Severus fosse ingênuo em acreditar.

A pele pálida era agradável em suas mãos calejadas enquanto James pressionava o polegar na bochecha de Severus, trazendo-o para mais perto. O Grifinório não conseguia contar quantas vezes ele sonhou em pressionar seus próprios lábios nos rosados de Severus, mesmo sendo apenas sua imaginação, isso o mandou para a lua. James daria seu beijo no lábio inferior do sonserino, chupando-o suavemente. E quando Severus soltou um suspiro suave, ele mergulhou a língua dentro, sentindo uma onda de excitação invadir seu núcleo. Vendo o sonserino desesperado e desesperado por ar, James, a contragosto, quebrou seu beijo apaixonado e então deu uma mordida suave em seu pescoço pálido. Ele chupava a pele pálida, devorando sua maciez e saboreava o suor salgado de sua pele. Deixaria hematomas, a prova de propriedade e obsessão. Não só a pele pálida do pescoço de Severus, James planejava dar seus souvenirs — as marcas de carinho — em outros lugares também. O peito, sua cintura fina, pélvica e ele descia até aquelas coxas marcando sua reivindicação gananciosa. Ele se perguntou como seria o som de Severus quando ele realmente gemesse ou vomitasse em estado de euforia.