Despedida

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Nota inicial: Boa noite leitores. Menma III ficou lindo nos estilos realístico e anime. Amo o Menma do clássico.


Anoiteceu.

Antes do jantar, Kawaki conversava com o pai, no escritório. Naruto o informava sobre disponibilizar um grupo de homens para vigiar a estrada, ao longo da região que correspondia à propriedade Uzumaki.

As cidades vizinhas estavam devidamente informadas, então cabiam a elas selecionarem grupos que vigiassem a estrada, nas regiões correspondentes as suas proximidades. Ou tomassem outras medidas que achassem melhor.

Os buracos se encontravam devidamente tampados. E não retornaram a abrir, e nem surgiram novos nas proximidades da propriedade Uzumaki.

— Não sei quanto aos buracos perto das cidades vizinhas, se é que chegaram a existirem por lá. Elas foram avisadas, apenas para ficarem em alerta. — Naruto finalizava, assinando alguns documentos.

— A estrada é muito longa, mesmo que as cidades também enviem grupos de vigia, ainda sobrarão locais livres da vigia. Se forem ladrões, irão para esses locais.

— É uma decisão a curto prazo. — Naruto parou de assinar, abandonou a pena de ganso dentro do pote tinteiro, e apoiou os cotovelos na mesa, encaixando as mãos, pondo-as na frente de seus lábios. — Penso em liberar uma vez por mês, um vigia, para ele viajar por toda a estrada, para ver se avista alguma atividade suspeita.

— Apenas um?

— Ainda não compartilhei essa ideia entre os homens que selecionei para vigiar a estrada. Considerando a possibilidade de os buracos terem sido obra humana, se alguém da região estiver envolvido, é melhor que não fique sabendo do meu próximo passo.

— Eu posso ir.

— Nem. — Naruto agravou a voz. — Ainda nem começou a morar em tua nova casa, deixe que eu me preocupo com esse problema.

— Ainda moro aqui, esse problema é tão meu quanto seu, pai. Na verdade, ainda será meu, mesmo quando eu morar em Bielog.

— Já tenho alguém em mente, se eu precisar de ajuda, informo-te.

Kawaki cerrou os dentes.

O Sr. Uzumaki ordenou:

— Não faças essa cara para mim.

O primogênito se virou junto com a cadeira, posicionando-se de lado para o pai, de braços cruzados fincou sua inconformada expressão para a parede esquerda. Naruto sorriu, soltando um forte vento pelas narinas.

— E quanto a questão da praga larval? — meio minuto depois, Kawaki perguntou, amenizando sua expressão, vagando seu olhar pela parede e teto.

— Penso em contribuir com a festa de natal da cidade. Farei um acordo com o abrigo de Bielog. As pessoas do abrigo sempre participam das festas da comunidade da cidade, durante a qual elas recebem doações, então eu fornecerei cobertores, roupas, comida e uma pequena contribuição em dinheiro, em troca de as pessoas do abrigo realizarem esse trabalho, catando as pragas. Assim os homens da plantação poderão se focar somente no campo.

— Medida a curto prazo? — uma sobrancelha acastanhada se ergueu, e virou o rosto, fitando seu pai.

— Sim, uma medida a longo prazo seria escolher um novo alimento para cultivo, que rompa o ciclo larval do besouro. Ando estudando sobre qual seria melhor opção. Além de romper o ciclo larval do besouro, preciso escolher uma opção que me dará também um bom retorno financeiro.

Que eu alcance o seu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora