Fabrício
–Se sente melhor?- pergunto fazendo carinho em seus cabelos, assim que percebo que está mais calma, ela apenas confirma que sim com a cabeça.
Com cuidado me abaixo um pouco passo meu braço por trás das suas penas e a segurando firme a levanto carregando ela nos meus braços, com calma vou saindo com ela do banheiro.
– Onde fica o quarto?– pergunto a segurando firme ao meu peito.
Ela aponta para a segunda porta encostada, abro a mesma e sou invadido por seau perfume por todo o lado, ele é em tons pastéis com uma cama no centro, a coloco com cuidado na cama e agora que noto que está usando uma calça de pijama azul com um tope da mesma cor, e nossa! Como seus seios estão maiores nessa micro blusa, eles eram grandes mais agora olhando bem , estão bem maiores, quase babo olhando pro seu decote, que saudade de mama neles.
Me abaixo ao seu lado e faço carinho em seus cabelos, a mesma está um pouco sonolenta, deve ter sido pelo o esforço mais cedo e o choro, minha mãe deve estar nos dando espaço e fazendo o café, logo irei falar com ela e saber o que a Mary tem. Continuo acariciando seus cabelos e aos poucos a vejo pegando no sono, quando a mesma já descansa profundamente resolvo ir ter uma conversa com Dona Luiza.
Saiu do quarto e sigo pelo o pequeno corredor que dar na sala com uma pequena divisão para a cozinha, olho de uma lado a outro e não encontro minha mãe, quando me aproximo do balcão encontro um bilhete dela.
" Precisei sair estou com seu pai, cuide dela... Ela está sensível precisa de você e os dois precisam conversar... Ela tem algo muito importante pra ti dizer"
Fico agora mais preocupado ainda com Mary, já que ela está dormindo vou tomar um banho e fazer algo para comermos quando ela acordar.
***
São quase meio dia quando escuto o movimento dela no corredor, ela dormiu bastante, enquanto isso fiquei aqui e fiz nosso almoço, ela se aproxima ainda cautelosa mais vejo que está com uma cara melhor, agora usando um macacão folgado azul que vai até os tornozelos, e os cabelos presos.
– Oi– diz baixo com uma vergonha que ainda não tinha visto nela.
– Oi, fiz o almoço, vem senta aqui– puxo a cadeira na mesa e ela vem e se senta.
Sirvo seu prato e o meu e me sento a sua frente. Resolvo conversar com ela depois da refeição. Comemos em um silêncio confortável, cada um no seu tempo.
Depois do almoço digo que limpo tudo e a mando sentar na sala, com muita relutância ela aceita e vai enquanto organizo a bagunça do almoço.
Termino de arrumar tudo e vou para a sala me sentando ao seu lado, com meu movimento ela se vira de frente pra mim, olhando no fundo dos meus olhos ela respira profundamente. Com muito custo tento manter minhas mãos no lugar, sem a tocar.
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O Filho da Minha Amiga✔️
Proză scurtăMary Marino De Lucca é uma importante Advogada em Manhattan Nova York, cansada de tanto trabalho, resolve fazer uma viagem de férias e nisso sua amiga de longos anos a convida para passar esse tempo em sua casa na praia. Em uma noite para esquecer d...