Mary Marino De Lucca é uma importante Advogada em Manhattan Nova York, cansada de tanto trabalho, resolve fazer uma viagem de férias e nisso sua amiga de longos anos a convida para passar esse tempo em sua casa na praia. Em uma noite para esquecer d...
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Mary
Olhando agora aqui no fundo dos seus olhos me falta coragem, como pode uma mulher como eu um trabalho bem sucedido uma carreira perfeita, mais aqui nesse momento temerosa com a reação de um garoto... Bom, homem.
" Chega de covardia Mary! Seu bebê precisa de uma mãe forte... E de um pai que saiba que ele existe..."
Me sento no sofá e puxo a manta que sempre deixo por ali, e cubro meu corpo, ele também se senta e coloca só uma almofada pra cobrir seu amigo, típico dele.
– O que foi? É grave?– ele se altera me olhando muito assustado, sua respiração começa a acelerar– O meu Deus é câncer? Certo, certo , certo, certo. Eu tô aqui tá bom!? Vamos fazer todas as quimioterapias, seguir todas as orientações dos médicos, você vai viver Mary não precisa entrar em Pânico– ele não me deixa falar e começa a tagarela e começar a passar mal.
Só me faltava essa, Fabrício começa a hiper ventilar se apoiando mais no sofá e com uma mão na testa, eu estou me controlando pra não rir do seu desespero, achei fofo!
– Fabrício calma! - solto a manta fazendo ela assim cair em minha perna e seguro seu rosto e o faço olhar pra mim– Isso respira... Puxa e solta, puxa e solta... Pronto, melhor?
Ele só confirma com a cabeça, mais ainda vejo o pânico em seus olhos, e isso amolece tanto meu estúpido coração, que sorrio olhando pro mesmo.
Pego sua mão esquerda que estava apertando com força o encosto do sofá e com calma a levo até minha barriga que agora que está começando a dar sinal, faço carinho na sua mão sobe meu ventre, ele me olha confuso.
– Mary...
– Estou Grávida Fabrício...
Vejo o momento em que suas sobrancelhas se unem tentando entender, e seus olhos vão diretamente para minha barriga onde sua mão pousa, ele não diz nada apenas fica ali no seu momento absorvendo a notícia. E assim no canto do seu olho eu vejo uma lágrima cair.
– Um filho...– é como um sussurro, mas por estar ao seu lado consigo ouvi-lo.
Me pegando totalmente de surpresa Fabrício se curva de uma vez e deposita um beijo em meu ventre, e como isso me deixou chorosa. Ele sussurra algo bem baixinho pro bebê que nem consigo ouvir e isso me mata de curiosidade.
Ele se ergue e ampara o meu rosto em suas mãos.
– Nosso filho Mary– Mesmo que não tenha sido uma pergunta e sim uma constatação eu confirmo com a cabeça.
E então eu vejo o sorriso mais lindo ainda no rosto dele que chega a me contagiar, Fabrício então toma meus lábios com doçura e muito carinho, e nesse simples beijo eu entendi que ele já ama muito nosso pequeno docinho.
– Então era por isso os vômitos? - me questiona assim que solta meus lábios.
