034. vinnie hacker

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Situei meu joelho entre as pernas de Bonnie e continuei a deixar marcas por todo o seu pescoço, apressuradamente. Ela contorcia-se na cama enquanto eu ajeitava seu cabelo loira para cima.

— Ward, você está tão cheirosa... — murmurei, contra sua pele.

Era estranhamente deleitoso como o nosso namoro – que até poucas semanas atrás –, era falso, se tornou tão verdadeiro quanto a nossa amizade inusitada, e agora finalmente posso tê-la para mim de todos os jeitos possíveis.

Por um instante, interrompi o que estava fazendo no pescoço de Ward e prendi meu olhar para os seus seios cobertos por uma regata preta. Porra. Ela sempre foi linda.

Aproximei-me novamente do maxilar de Bonnie e deixei beijos molhados por todos os cantos próximos que pude. Toquei delicadamente em seu seios ainda cobertos pelo cropped. Wars estremeceu, encolhendo os ombros.

— Amor, tire isso. — pedi.

Então, dei um espaço razoável para que assim ela fizesse. Descalcei meus tênis, e, enquanto as minhas mãos trabalhavam para puxar a minha camiseta para cima, Bonnie me encarou de relance, poucos segundos antes de começar a tirar sua calça jeans e regata, finalmente deixando à mostra apenas sua calcinha de renda.

Afastei as pernas de Ward e abaixei meu corpo, deixando meu rosto entre suas coxas. Com certa lentidão, retirei a única peça íntima que ainda restava, e então ela me encarou, segurando meus cabelos, com sua mão direita.

— Porra. — Ward gemeu, ao sentir minha língua em contato com sua intimidade. Ajeitei-me entre suas pernas e continuei chupando-a com força. Porra. Ela estava tão molhada.

A observei inclinar seu corpo enquanto eu mordiscava seu clítoris. Bonnie continuou a contorcer-se na cama, apertando com força um de seus travesseiros. Suas pernas tremiam.

Senti meu membro por dentro da calça ficar rígido só de vê-la daquele jeito. Tão cobiçosa por mim. Sem exageros, eu poderia gozar apenas ao ver seu semblante repleto de prazer bem na minha frente.

Parei de chupá-la e a vi remexer-se no colchão, como se estivesse prestes a subir em cima de mim. Segurei na cintura de Ward com força, a impedindo de mover qualquer músculo.

— Quero tocar em você. — Bonnie disse.

A ignorei, sem olhá-la. Não queria que ela tocasse em mim. Não por enquanto. Desejava fornecê-la prazer até onde podia.

— Você tem camisinha? — perguntei, tirando minha calça, sem sair de cima de Ward.

— Terceira gaveta da mesa de cabeceira.

Inclinei meu corpo para que conseguisse abrir a tal gaveta. Peguei o papel laminado e o abri, encaixando em meu membro com cautela. Bonnie prestava atenção em todos os meus movimentos. Não parava de me encarar por um único segundo.

Não é como se nós nunca tivéssemos feito isso antes, afinal. Mas, desta vez, é diferente. Agora eu a tenho como namorada. Por sorte, não mais falsa. Bonnie Ward é a namorada mais real que já sequer tivera o privilégio de ter.

Separei suas coxas e segurei seus tornozelos. Devagar, a penetrei por completo, me movimentando dentro de Bonnie, que não hesitou em entrelaçar suas pernas em meu quadril.

Não consigo sequer imaginar como ela sentia-se. Provavelmente, dolorida, levando em conta o fato de que eu não parava de me mexer dentro dela nem por um único segundo.

— Porra, Ward... Isso está bom, amor, não está? — questionei, agarrando sua mão. Ela soltou um gemido alto.

— Sim. — afirmou, com certa dificuldade. Parei de mexer-me, a provocando. Seus lábios continuavam entreabertos. — Oh, faça aquilo de novo.

Eu ri, ao perceber toda sua ânsia por mim. Ergui seu queixo, selando nossos lábios. Bruscamente, comecei a movimentar-me dentro de Bonnie. Senti que, novamente, estava louca para gritar, então a beijei demasiadamente. Ela arranhou minhas costas, suspirando contra minha pele soada.

Era como se nós estivéssemos sôfregos para fazer isso há tempos. E estávamos.

Senti suas pernas tremerem mais uma vez, deixando notório que Bonnie estava perto de seu ápice. Eu não estava muito diferente.

— Hacker... É melhor que você pare agora ou eu vou gozar. — Bonnie confessou, quase insondável, próximo ao meu ouvido.

Senti meu corpo ficar rígido e, finalmente, saí de dentro de Ward. Joguei-me ao seu lado, com a respiração completamente desregulada. Ela virou a cabeça para que conseguisse me olhar e suspirou alto.

— Acha que eles escutaram alguma coisa? — Bonnie perguntou de repente, provavelmente referindo-se aos nossos amigos no andar de baixo da casa.

— Talvez.

— Você se importa?

— Não.

Valentine ᵛᶦⁿⁿᶦᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora