Capítulo 8

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Trilha Sonora: Under The Same Sun - Scorpions

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Trilha Sonora: Under The Same Sun - Scorpions

Capítulo 8

O carro carro ganhava velocidade, desviando da cidade, seguindo pela rodovia.

Azor, usando o retrovisor, olhou para os meninos no banco de trás, que dormiam. Querendo confirmar que realmente faziam isso, ele virou rapidamente, quando os pequenos cochilando, mudou a música infantil por "Under The Same Sun", do Scorpions. Quando mudou de marcha naquela rodovia reta, sua mão descansou na minha perna, despertando em mim as sensações que faziam meu corpo esquentar, mas naquele momento algo que também se esquentou foi meu coração, eu olhei para trás, sorrindo, ao ver os meninos. Eu gostava da sensação de pertencimento que eu senti ali naqueles momentos, minha mão foi para sua nuca, repousando ali, apenas sentindo sua pele, conversando com ele sobre coisas aleatórias, distraindo minha mente até a nossa chegada até a surpresa que os três preparam para mim.

Em determinado momento, as árvores foram sumindo aos poucos dando lugar ao campo de pastoreio. Eu admirava a paisagem, a mão ainda repousada em sua nuca, já que ele não havia reclamado. O carro foi parando aos poucos, enquanto paramos em frente um portaria de madeira, muito bonita, onde sobre os painéis, o nome da localidade Haras Kensington. Logo as portas se abriram sozinhas pelo o homem que estava na caixa de operações, acenando para a gente.

— Bem-vindo, senhor Kensington... — Desejou.

— Obrigado... — Agradeceu, sério, acenando a cabeça em positivo.

Logo adentrávamos mais aquele lugar, que era completamente lindo. Em um momento em meio ao meu encantamento, eu vislumbrei um grupo de equinos correndo livremente pela propriedade ao longe. Era uma bela vista, daquela que te fazia repetir com uma criança empolgada:

Olha! Olha! — falava rindo, apontando para o lugar.

Azor sorriu lindamente com a minha empolgação, mas olhando a cena como se estivesse acostumado com ela. Eu me voltei para cena, olhando os gloriosos cavalos a correr. Quando o carro parou, Azor desceu primeiro, abrindo a minha porta e arrancando um sorriso de mim, que aceitei sua mão descendo do alto veículo. Logo acordávamos as crianças com delicadeza, pelo menos eu.

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