Capítulo 12

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Capítulo 12Trilha Sonora: Bésame Mucho - João Gilberto

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Capítulo 12
Trilha Sonora: Bésame Mucho - João Gilberto

Eu beijei seus lábios rapidamente, antes de me voltar para as bolhas da banheira, rindo, suspirando dentro da água quente. Acabei ficando em um canto oposto a Azor, pegando da espuma da banheira e assoprando em sua direção. Ele sorriu, relaxado como nunca, tão belo quanto um anjo, um rosto perfeito, moldado pelo mais talentoso dos artistas e sem carregar tensão alguma. Azor puxou meu pé, me arrancando um risada surpresa ao sentir o meu corpo ser puxado levemente. Ele os apoia sobre seu peito, os massageando enquanto eu relaxo na outra ponta, soltando ruidosos suspiros.

— Tão bom... — Solto em meio a um dos meus suspiros devido o prazer proporcionado por sua massagem.

Azor continuou a massagear meus pés, seus olhos fixos nos meus, e em meio a esse silêncio confortável, senti um profundo laço emocional se fortalecer entre nós. A água quente e as bolhas suaves criavam uma atmosfera íntima, enquanto nossos corações se comunicavam silenciosamente. Com cada toque e olhar, parecia que nos entendíamos além das palavras e eu amava essa intimidade.

— Eu estava pensando... — Azor começou, interrompendo o silêncio sereno, me fazendo o encarar com atenção. — Talvez, podíamos fazer uma viagem em família, todos juntos. O que acha?

Eu ergui uma sobrancelha, sorrindo ao considerar a ideia. Ainda deslizando meus pés na água, concordei.

— Seria maravilhoso! Que tal no verão? — Pergunto, animada com a possibilidade, me sentando mais ereta para prestar a atenção nele  — Que lugar você tinha em mente?

Azor, com aquele sorriso encantador, os olhos azuis a brilharem. Sua massagem não parou e eu só faltava ronronar como gata, mas não podíamos passar dessa massagem depois do que fizemos na biblioteca. Eu ainda podia sentir minha intimidade um pouco dolorida e latejante, mas eu nunca que reclamaria, havia gostado mais do que devia. Ainda mais depois que o ouvi dizer que me ama, ainda me sinto nas nuvens após as três palavras.

Onde você quer ir? — pergunta, me deixando surpresa.

Paro, pensando, nunca coloquei muitas metas, tentando manter sempre meus pés no chão, por isso não havia pensando de verdade sobre que lugares queria conhecer.

Eu... — Acabo parando, sem saber o que dizer, onde ele espera pacientemente que continue — Eu nunca fui à praia... — Falei, sincera.

— Eu cuido disso... Vou organizar a melhor... — me puxou mais para ele — viagem.... — puxou de novo, arrancando de mim uma risada surpresa. Por isso, eu mesmo termino de me aproximar — de verão da sua vida!

Eu sorrio, sendo acolhida em seus braços fortes, que me fazem sentir em casa. Como eu amava essa sensação de ser envolta ao calor de sua pele, enquanto me sinto protegida de tudo.

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