Capítulo 6: Chegada Turbulenta

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O sol da manhã lançava um brilho suave no dormitório enquanto um toque ecoava pelo quarto. Era sábado de manhã, e o ar estava carregado de tensão palpável. Aria e Oliver já estavam acordados há algum tempo, ansiosamente aguardando a chegada de sua nova colega de quarto.

Aria respirou fundo e caminhou até a porta. Com uma virada da maçaneta, ela se deparou com a figura do Sr. Henderson, o diretor, parado solenemente no corredor. Atrás dele, parcialmente oculta, estava Roxy Blackwood, cuja presença era imponente mesmo à sombra da porta.

"Bom dia, Aria. Oliver", cumprimentou o Sr. Henderson, seu tom carregando um peso incomum. Ele entrou, abrindo espaço para Roxy segui-lo. Sua estatura alta, vestida com jeans rasgados, botas pretas e uma jaqueta marrom, se impunha na entrada. Seus longos cabelos negros emolduravam um rosto com uma expressão séria, quase desafiadora.

 Seus longos cabelos negros emolduravam um rosto com uma expressão séria, quase desafiadora

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Roxy

20 anos de idade

1,93 de altura


A entrada de Roxy trouxe uma intensidade silenciosa e quase tangível para o quarto. Oliver instintivamente se aproximou de Aria, seus olhos arregalados enquanto observava ela. Apesar de seus esforços para parecer indiferente, sua linguagem corporal traía um senso de intimidação.

O Sr. Henderson pigarreou, dirigindo-se diretamente a Roxy. "Roxy, como discutimos, espero que você mostre seu melhor comportamento aqui", disse ele, sua voz firme, mas esperançosa.

Roxy permaneceu em silêncio, seus olhos escuros percorrendo o quarto, mas nunca se fixando em Aria ou Oliver. O ar estava pesado, preenchido com palavras não ditas e expectativas.

O Sr. Henderson se virou para Aria, sua expressão se suavizando. "Obrigado por acomodar este arranjo, Aria. Eu sei que Roxy estará em seu melhor comportamento." Ele pausou e, em seguida, voltou-se para Roxy com um olhar significativo. "Certo, Roxy?"

A resposta dela foi desinteressada, uma única palavra proferida sem olhar para ele. "Tanto faz."

A palavra pairou no ar, impregnada de uma indiferença descartável que não deixava espaço para argumentos. A atitude de Roxy era clara; ela não se importava com as regras ou expectativas estabelecidas diante dela.

O Sr. Henderson suspirou, um olhar resignado cruzando seu rosto. "Bem, vou deixá-los se conhecerem. Aria, Oliver, se precisarem de alguma coisa, por favor, não hesitem em me contatar."

Quando o Sr. Henderson fez sua saída hesitante, a porta fechou com um clique suave, deixando uma quietude palpável em seu rastro. Aria, Oliver e Roxy permaneceram no quarto, um triângulo desconfortável de olhares e pensamentos não ditos.

Roxy, parada com uma postura casual, mas dominante, lentamente voltou sua atenção para Oliver. Seu olhar era afiado, implacável, e, ao encontrar o de Oliver, um arrepio frio percorreu sua espinha. Era um olhar que Oliver reconhecia muito bem, um que despertava memórias dolorosas das profundezas de seu passado. Era o mesmo tipo de olhar que sua mãe lhe dava — um cheio de desaprovação, rejeição e, talvez, até mesmo um toque de nojo.

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