One-Shots - Kelmiro/Dimaury/Lorentins 🔞

Lorentins - Aprendendo a cavalgar... - Parte I

(N/A: Olha eu aqui de novo, essa, especificamente, não tem print de pedido porque foram um conjunto de desejos que resultaram nisso aqui hahaha

Mas vou deixar ela em homenagem as minhas meninas do Afeminadas pois foi o nosso rolê de sábado que me deu a inspiração principalmente para os hots.

Ju, Bird, Beat, Gi, Gabi e Cami, vocês são incríveis e nossa vibe juntas é um a absurdo 🤍

PS: Sempre bom lembrar que:

O Amaury pediu mais ousadia...

Ps 2: AO CONTRÁRIO DAS DEMAIS ESSA NÃO SERÁ ONESHOT, SERÁ SHORT FIC.)

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— Eu não quero ficar aqui, pai, eu já disse! - Diego gritava alto contra o homem grisalho com o olhar frio.
— Eu não estou perguntando o que você quer, Diego. Eu estou falando que você vai ficar, vai aprender a montar... - Ele olha frio - Vai virar homem.
— EU SOU HOMEM! - Ele torna a gritar.
— Você está bem longe de ser homem... para o meu azar. - Ele revira os olhos e vira as costas empurrando as malas do jovem contra a parede branca.
— Você acha que ser homem é montar cavalo? É laçar boi? Isso não é ser homem, pai! - A voz alta vai afinando e baixando o tom. O olhar, lacrimejado, encontra os pés.
— Chega, Diego. Você fica, vai tocar a fazenda, aprender a montar, cuidar do gado, da plantação. Fim.
— Eu... NÃO... VOU! - Ele grita novamente com as mãos no cabelo.
— Você não tem escolha. - O homem sorri e um gelo atravessa a espinha do ruivo - O chefe dos peões do Haras vem te pegar amanhã cedo, esteja pronto.
— Eu vou fugir! - Diego murmura.
— Nem tente, eu te encontro.
— Eu te odeio.
— Eu não me importo com seu ódio. - Ele ri sem graça - Eu também odiava o meu pai e ele me fez homem, hoje o agradeço. Você vai me agradecer também.
— Jamais. - O jovem fala baixo demais para o homem ouvir. O corpo pequeno desliza pelo estofado do sofá e ele se senta.

Diego ouve o barulho do carro e percebe que, enfim, está sozinho na enorme casa. Não completamente, devido aos funcionários, mas sem ninguém da sua família problemática, e, principalmente, sem o seu pai.

Depois de algumas lágrimas, e uma dose de coragem, ele se levanta e carrega as três malas para o quarto que um dia o fez tão feliz. As paredes já não possuem o mesmo aconchego, a cama não é tão confortável e ele não se sentia mais o mini cowboy que fingia ser pelos corredores da grande mansão. Ele era apenas ele, o Diego, hoje, lutando contra o preconceito do pai e esse desejo doido que o homem tinha em vê-lo como administrador da fazenda e do haras da família.

Olivia, a governanta, grita sobre o jantar ser servido em trinta minutos e ele usa o tempo vago para tomar um longo e relaxante banho. Diego desce com um short largo, regata preta e um chinelo. Ele anda pela casa até a mesa da cozinha, se senta e espera Oli trazer seu prato.