One-Shots - Kelmiro/Dimaury/Lorentins 🔞

Lorentins - Aprendendo a cavalgar... Parte III 🔞

~ continuação...

As mãos calejadas do preto sobem pela cintura do ruivo erguendo um pouco o corpo leve e se retirando dele.

— Vai ficar sem usar aquela sainha... - Amaury comenta quando Diego se levanta indo em direção ao banheiro.

— Marcou?

— Muito... ainda bem. - O comentário baixinho faz o ruivo rir.

— Possessivo? - O questiona.

— Só não precisa usar ela para sair, mas se quiser usar aqui.

— Gostou da saia, né? - O jovem para na porta e olha o peão nu na cama.

— Você fica uma delícia nela. Ou A Diego no caso.

— Eu reparei em como você não tirou os olhos das minhas pernas a noite toda.

— Como não olhar?

— Estava gostosa.

— Muito gostosa. Uma delícia.

— Gosto de você falante assim, Lorenzo. - Diego morde o lábio e sorri entrando no banheiro.

***

— Tem certeza que não quer ficar? - Amaury questiona depois dos dois saírem do banho.

— Melhor não, se alguém me ver aqui pode ser um problema.

— Você volta cedinho.

— O pessoal aqui acorda cedo demais, nunca consegui levantar antes da Oli.

Amaury concorda com um aceno enquanto vê o ruivo vestir as últimas peças de roupa. O peão acompanha o jovem até a porta e, sem saber bem o que fazer, Diego apenas se despede sorrindo e caminha de volta para casa.

Deitado na cama bagunçada, Amaury encara o teto pensando em tudo o que havia acontecido nas últimas horas. Ele ainda conseguia ouvir os gemidos do ruivo ressoando pelo quarto. Ainda conseguia sentir a maciez da pele bem cuidada. A cor branca contrastando com a sua pele escura. O cheiro dele ainda estava ali e mesmo quando saísse, jamais deixaria sua mente.

***

O dia seguinte era sábado e por ser fim de semana a fazenda estava mais vazia do que o habitual. Diego dorme até tarde e quando se levanta Oli já não está na casa, mas deixa a comida pronta com um recadinho de que basta ele esquentar. O jovem almoça sozinho e decide sair para caminhar na propriedade aproveitando o tempo nublado. Ao passar pelo estábulo vê Spirit preso na corrente central e se aproxima.

— Quem te colocou aqui, garoto? - Ele toca a cara do cavalo com a palma da mão.

— Eu... - A voz de Amaury ressoa pelo local quando ele se aproxima sorrindo.

— Ah, oi... deveria imaginar. - Diego sorri de volta.

— Tudo bem? - O peão se aproxima abaixando próximo ao cavalo.

— Tudo sim e com você? Aconteceu algo com ele?

— Tudo bem. Não, só o tratamento mesmo, vou precisar dar medicamento três vezes ao dia para ver se o recuperamos mais rápido. Ele estava cotado para uma apresentação.

— Poxa, que pena. - Diego se senta em um banco de madeira na lateral e observa o peão trabalhar no cavalo.

— Perdeu mesmo o medo dele, né? Vi você fazer carinho.