One-Shots - Kelmiro/Dimaury/Lorentins 🔞

Lorentins - Aprendendo a cavalgar... Parte II 🔞

~Continuação...

— Vai, Martins... - Amaury chama quando o ruivo não se mexe.
— É que isso tá tão bom, não preciso montar, podemos ficar só assim, o que você acha? - Diego fala rindo e o peão balança a cabeça sem conseguir disfarçar um sorriso.
— Vou te soltar!
— Chato! - O jovem atravessa a perna e encaixa na pedaleira do outro lado do cavalo.

Diego fecha os olhos por alguns segundos, controlando a respiração e se acostumando com a altura, Amaury fica em silêncio observando o ritual do ruivo. O jovem enfim se apruma demonstrando que estava pronto.

— Pronto para irmos lá para fora?
— Pronto, pronto, pronto, não. Mas acho que não temos o que fazer, né?
— É! - Amaury ri e puxa levemente a rédea de Spirit, fazendo o animal trotar lentamente estábulo afora.
— Jura que eu não vou cair? - Diego fala tenso.
— Se fizer o que eu falar, não vai, agora se você se apavorar...
— Eu JÁ estou apavorado... - Ele responde baixinho com os olhos fixos no horizonte.

Amaury balança a cabeça e leva Spirit e Diego até o cercado que o ruivo havia visto o peão cavalgando no dia anterior. Dessa vez não haviam gados nem novilhas, apenas o espaço amplo e perfeito para os primeiros contatos do ruivo com o animal.

— Puxa a rédea em sua direção, não é força, é jeito. O cavalo pesa 500 kg e sabe o que fazer, basta você ter controle.
— Eu não sei se você reparou, mas eu não tenho controle nem sobre mim, Lorenzo.
— Claro que tem, olha a sua evolução em três dias.

Diego sorri com as palavras do peão mas permanece olhando reto como se sua vida dependesse disso. Amaury solta a rédea mas se mantém por perto. Diego percebe o ato e grita, assustando o cavalo, rapidamente o peão torna a segurar a corda, parando o animal. Diego fecha os olhos, congelando o corpo e Amaury percebe o choque.

— Tira os pés da pedaleira. - Ele manda com a voz firme.

Diego obedece e o sente colocar a mão no pito da sela por cima da mão do ruivo, Amaury monta no cavalo se colocando atrás do jovem. O corpo de Diego volta a congelar, mas agora pelo contato tão próximo com o peão.

— Acho melhor eu te ajudar com isso aqui, pelo menos por hoje.

Diego não responde, assustado demais com a situação. O corpo de Amaury se encaixa perfeitamente ao dele, como um quebra cabeças.

— Respira, relaxa, eu estou aqui agora. - A voz contra o pescoço do ruivo deixa ele tudo, menos relaxado.

Amaury toca com o calcanhar no cavalo e o animal se movimenta trotando lentamente. Diego pouco a pouco relaxa e Amaury interpreta isso como um aval para aumentar a velocidade. Spirit inicia uma cavalgada mais forte e em segundos eles deixam o cercado de madeira até um local amplo e arborizado.

— Que coisa linda ver isso aqui de cima. - Diego fala olhando ao redor.
— Eu amo, sempre cavalgo por aqui no pôr do sol.
— Sério? - Diego pergunta - É realmente uma vista linda.
— Quando você estiver cavalgando podemos vir juntos, é muito bom mesmo.

Diego balança a cabeça e Amaury os leva até o lado em que o gado estava.

— O que você estava fazendo com a novilha ontem? - Diego pergunta.
— Ela está com uma infecção nos olhos e no ouvido, estamos tratando para não precisarmos sacrificar por causa da linhagem, mas acho que não vai ter jeito.
— Coitadinha. - Diego fala baixo.
— Acontece... - Amaury responde.
— Você não fica com pena?
— Sinceramente? Não. Temos mais apego aos cavalos, os demais animais estão aqui...
— Como mercadoria...
— Exato.
— Credo, não precisa concordar.
— Você quem disse. - Amaury ri baixinho — Segura a rédea, guia o cavalo você.