# 11 𐀔

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— Na-na-não

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— Na-na-não. Não quero prejudicar o negócio de ninguém.

— "Prejudicar o negócio?" Você sabe quanto dinheiro eu faço por noite? — ele diz meio presunçosamente.

A resposta dele me faz estremecer. Sinceramente, não quero saber quanto, por isso fico calada.
Ele também não fala mais nada, portanto fica um silêncio estranho.

— Bom. — movo minhas pernas esticadas da cama para o outro lado, para me levantar. — Melhor ir indo. — no momento em que eu descolo um pouco a minha bunda do lençol sinto meu antebraço ser puxado suavemente, o que me faz olhar logo para trás.

Fique. — pede Kazuha, como se estivesse em sofrimento, como se não conseguisse respirar nem mais um segundo se eu não estivesse a menos de dois metros dele. Meu coração quase derreteu ao ouvir aquela súplica.
Logo após escutar aquilo, deixo meu corpo cair na cama lentamente e ficar sentada como estava antes de me levantar.

— Está bem.

— 𐀔 —

Aquelas longas horas bem aproveitadas naquela cama macia quase como se estivesse deitada em uma nuvem, valeram tudo a pena. 
Kazuha fez o que tinha dito. Fechou o club, mandou todo o mundo embora, desligou a música, foi buscar mais cobertores para a cama para eu me sentir ainda mais confortável, arrumou a cama por mim e me deu um moletom larguíssimo preto para dormir melhor e não desconfortável com a roupa da noite. Estava tão exausta que tive de dormir de maquiagem, o que acho horrível, mas de resto fui tratada como uma princesa.
Onde o Kazuha dormiu?
Bem, primeiramente e antes de tudo, eu insisti para que ele dormisse lá e que eu fosse para casa, assim não causaria aborrecimentos para ninguém, mas ele insistiu tanto ao ponto de eu quase querer arrancar os meus cabelos. Por isso, acabei por realmente dormir naquele quarto do club, Kazuha também dormiu lá, mas também insistiu em dormir no chão.
Sim, você leu bem, no chão. Mas quem nesse mundo preferiria dormir no chão ao em vez de uma cama fofa e ao lado de uma mulher? Entendo que deve ter feito isso por respeito e para não me sentir desconfortável, mas ainda assim, dormir no mesmo quarto, deve ter feito isso para eu me sentir segura talvez? Sinceramente, não sei, Kazuha é meio maluco da cabecinha.
Não fazia ideia que horas eram, nem haviam janelas para ver os raios solares devido a ser debaixo de terra. Como já não me sentia cansada nem com sono pego no meu celular para ver as horas. 14:56h. Me movo um pouco na cama com o maior cuidado para não acordar o Kazuha. Espreito e vejo ele dormindo pacificamente, com apenas um cobertor o cobrindo e deitado no chão frio. Depois dessa noite, o corpo dele vai pedir socorro, mas eu avisei para ele dormir na cama.
Me levanto silenciosamente e visto minha roupa da noite anterior, precisava de um banho urgentemente.
Em uma mesinha do lado da cama havia um papel e uma caneta, por isso, aproveito para deixar um recado antes de ir embora.

Precisava mesmo de ir para casa, não queria acordar você, mas obrigada por tudo!
— [Nome]

Arranco esse papel do bloco e coloco do lado dele.
Finalmente e depois disso tudo, vou para casa.

— 𐀔 —

— Você devia ter escrito seu número no papel! — afirma Ganyu.

Só consigo contar tudo o que aconteceu para Ganyu um dia depois do sucedido. Precisava de um tempo sozinha e de descansar em casa.

— Verdade... — penso um pouco. — Foda-se! Não sirvo para essas coisas!

Ganyu ri e logo pergunta com curiosidade qual era a quantia das fotos que eu e Kazuha havíamos tirado. Eu respondo que não sabia, e que ele apenas confirmara que era uma quantia bem alta, Ganyu de seguida pede para que quando eu soubesse o valor, que lhe informasse e que se ela gostasse do mesmo, talvez pensaria em trabalhar comigo. Eu rio com ela. Não sei se gosto da ideia, porque meio que sinto que essas sessões fotográficas é uma coisa só entre mim e o Kazuha, sinto um pouquinho de ciúme, mas se ela quiser se juntar, por mim tudo bem.

— Ele perguntou se eu só ia fazer as sessões fotográficas. — afirmei.

— Como assim? — Ganyu franze as sobrancelhas.

— Perguntou tipo — forço uma voz masculina — "Você só vai fazer as sessões fotográficas, certo?"

— Eita! E o que você respondeu?

Sorrio timidamente antes de responder.

— Eu falei que ainda não sabia e que ia pensar mais á frente. Ele ficou meio... ansioso. Mas claro que não.

— [Nome], pelo amor de Deus, 'tá na cara que ele te quer. Não sei como é que vocês não transaram nessa noite.

Coloco as mãos no rosto, tampando o mesmo, com vergonha.

— Enfim. Falemos de outra coisa— faço uma pausa para pensar. — Hm... Vamos á praia? — sugiro.

— Vou chamar o grupo!

— Vou chamar o grupo!

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𝐅Ú𝐑𝐈𝐀 𝐃𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 ─ 𝗞𝗮𝗲𝗱𝗲𝗵𝗮𝗿𝗮 𝗞𝗮𝘇𝘂𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora