# 15 𐀔

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𓂃

— Ahm

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— Ahm... Bem, não sei...

Percebo que ele fica meio sem jeito. Fica um silêncio estranho durante uns segundos, mas eu rapidamente o quebro:

— Você já quer dormir? Eu ainda não sinto sono.

— Também não. Vou pedir umas coisas para a gente beber, sim?

Aceno com a cabeça sorrindo levemente.
Kazuha tira do bolso o seu celular a faz uma ligação enquanto saía do quarto por breves instantes.
Enquanto ele estava fora, aproveitei para me pôr mais confortável e me sentei na cama com o edredom de cetim preto me cobrindo apenas as pernas.
Kazuha não havia fechado o club, como da outra vez, por isso dava para ouvir a música de lá de cima, que era Ride It by Jay Sean, o estilo de música de hoje era assim mais hot.

Passado pouco de um minuto ele regressa.

— Só uns minutinhos e eles já trazem aqui. Você gosta de Vodka Redbull?

— Até que sim. — respondo.

Estava um clima estranho, não conseguia explicar a razão disso.
Kazuha se dirige para a cama e se senta do meu lado mas virado com o corpo para mim.

— Bem... — dou um tapinhas com as minhas mãos nas coxas, tentando lembrar de algo para a gente falar.

Consigo perceber o olhar dele nos meus lábios e não conseguia deixar de corar um pouco, eu olhava também para os seus e para os seus olhos avermelhados magnéticos e lentamente nos aproximávamos, com um sorriso bobo no rosto.
Não sabia bem o que estava prestes a acontecer, só sabia que o meu coração quase explodia no meu peito de tantas pulsações rápidas.
A música acaba e troca para House Of Balloons / Glass Table Girls by The Weeknd, que era a mesma que tocava quando fazíamos a sessão fotográfica.

Umas batidas na porta são ouvidas, ambos olhamos para a mesma que estava fechada, meio que interrompendo aquele momento, o bartender já havia chegado com as nossas bebidas. Logo que cruzamos o olhar novamente, ele solta, finalmente:

Que se foda.

Em um piscar de olhos seus lábios já estavam nos meus, o que me surpreende por completo, o desejo um pelo outro era tanto que parecia estávamos esfomeados á semanas, como se ansiássemos por esse momento desde o segundo que cruzamos olhares pela primeira vez; cada vez eu me inclinava mais para trás e ele cada vez ficava mais sobre mim.

— Mas... — tento dizer entre os beijos e sem fôlego. — E o bartender?

Ele já vai embora. — retorqui ele rapidamente, também ofegante.

Afinal, ele era o dono, ele pode fazer o que lhe bem entender.

Ambos diminuímos a velocidade ao beijar e parecia que o quarto ficava ainda mais quente.
As luzes fraquíssimas do quarto e outras vermelhas eram só complementares para que o clima melhorasse.
Kazuha desaperta os botões da camisa preta que ele me emprestara mas não todos, apenas três, eu havia tirado o sutiã antes, já que pensava que íamos apenas dormir, mas meus seios não se mostravam, ou pelo menos, não muito, já que o garoto só havia desapertado poucos. Também não usava nada por baixo, apenas minha calcinha, já que a camisa dele era bem grande para mim.
Da minha boca, ele desce os seus lábios para meu maxilar, depois para meu pescoço e depois disso vai descendo para a minha clavícula. Da clavícula vai descendo até meu peito. Enquanto ele fazia isso, suas mãos estavam na minha cintura, me empurrando cada vez mais perto do seu corpo.
Ele rapidamente despe sua blusa e volta a mim, revelando o seu tronco nu que daqui a uns minutos ficará completamente "destruído". A gente continua se beijando lentamente mas com intensidade, cada toque dele era como uma chama se acendendo mas ao mesmo tempo era leve e delicado, ao ter a sua pele na minha.
Eu mantinha minhas mãos no pescoço dele, por vezes subindo para a sua nuca e também descia para o seu peito. Meu corpo correspondia ao seu toque e desejava por mais que isso.
Ambos paramos de nos beijar, Kazuha pega em ambas as minhas pernas e as coloca em volta da sua cintura. Seu corpo estava completamente colado ao meu e conseguia sentir o seu volume na sua calça.
Seus olhos olhavam para mim e só para mim. Ninguém podia interromper agora.

Você é tão linda. — diz ele quase murmurando, me deslumbrando. — Só para mim.acrescenta enquanto se inclinava para me dar um selinho e de seguida sorri contra os meus lábios, sorrio igualmente.

Me avise para parar se estiver desconfortável, sim?

Eu aceno com a cabeça sorrindo levemente, certamente os meus olhos estavam a brilhar por ter um homem desses á minha frente.

— 𐀔 —

Acordo com várias vibrações do celular em cima da mesinha do lado da cama, significando que recebia uma ligação. Não pego no mesmo, já estava acordada e primeiro queria aproveitar aquela visão de ter Kazuha deitado do meu lado, mostrando as suas costas com vários arranhões e chupões da noite passada, o mesmo abraçava o travesseiro que estava com a cabeça apoiada. Dormia pacificamente.
Ainda não conseguia acreditar, mas sorria até agora como uma criança que acabara de receber as prendas de natal.
A noite foi incrível, ambos estávamos sóbrios, ou seja, não fiz nada que me arrependesse depois; não fomos irresponsáveis e fui tratada super bem. Bem, não posso dizer que não me magoou ligeiramente algumas vezes, ele não é propriamente pequeno...

Estava com sede, por isso decidi me levantar e ir buscar alguma coisa lá em cima. Pego na camisa social preta que estava no chão e visto a mesma, ainda não ia embora por isso não vesti o vestido que deixara dobrado em cima de uma cómoda ontem antes de me trocar para supostamente ir dormir.
Tento fazer o mínimo barulho para não acordar o Kazuha, destranco a porta e me deparo com as bebidas no chão que o bartender havia deixado depois de que ninguém lhe abriu a porta.
Pego em uma delas, uma Vodka RedBull e mato a sede. Eu sei que beber álcool de manhã é horrível, mas já que não tinha bebido ontem...
Deixo a porta entre-aberta, já que voltaria dentro de uns minutos, só queria dar uma vista de olhos ao club completamente vazio.

 Deixo a porta entre-aberta, já que voltaria dentro de uns minutos, só queria dar uma vista de olhos ao club completamente vazio

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𝐅Ú𝐑𝐈𝐀 𝐃𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 ─ 𝗞𝗮𝗲𝗱𝗲𝗵𝗮𝗿𝗮 𝗞𝗮𝘇𝘂𝗵𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora