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Aceito a chamada.
— Sim? — pergunto curiosa por saber quem era do outro lado.
— Você vem ou não? Mandei não sei quantas mensagens você não respondeu.
Meu corpo congela quando me apercebo de quem estava do outro lado. Eu não salvara o contato de Kazuha, por isso, não sabia que o número que aparecia na tela era o dele.
— A-. — hesito. — Você mandou mensagem? Meu celular não recebeu a notificação então! — digo meio atrapalhada.
— Convém ligar a internet.
— Sim...
Fica um silêncio estranho, já que essa conversa parecia mais um sermão. Consigo ouvir o suspirar dele pelo celular, logo de seguida diz:
— Vá, me mande a sua localização que eu vou te buscar.
— Agora? Vou é dormir. Apanhei um escaldão hoje pareço um-
— Falamos sobre isso no club, manda.
Kazuha me interrompe e logo de seguida desliga a chamada. Dou um sorrisinho e faço o que ele diz. Retoco a maquiagem e tento arrumar um pouco o cabelo e em poucos minutos escuto uma buzina. Saio de casa e tento manter uma expressão indiferente. Era quase que impossível, já que não podia negar que estava bastante feliz por voltar a ver aquele garoto. Entro no carro e Kazuha me recebe com um sorriso tão bonito que fazia meu coração aquecer.
— Boa noite. — digo enquanto o comprimento com um beijo na bochecha.
— Boa noite. — ouvir a sua voz ao vivo não se comparava a ouvir de um eletrônico, durante dois segundos, meus pensamentos fogem, me perguntava como seria ouvir a mesma em outra situação...
— Destino? — pergunta Kazuha, já sabendo a resposta.
— Red Eye.
— 𐀔 —
Enquanto íamos para lá, a música que tocava no carro, que estava conectado com o celular do Kazuha, era I Can Love You by Mary J. Blige.
Chegámos ao nosso destino, Kazuha estaciona o seu Porshce Panamera preto no seu lugar marcado e logo depois disso ambos saímos do mesmo.
— O dia em que você se cansar do club ou não quiser ir ao club vai ser porque alguém te enfeitiçou! — digo e depois rio da minha piada.