"Quando a intimidade chega
ir embora é uma opção
Permanecer também
Escolher ficar é para quem entendeu
que a verdadeira magia não está no destino
Aliás, não há destino.
Só existe eu e você
O resto é poesia pro nosso amor
Para nossa dor
Para nós
Meu...
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- Oi, mãe! Que saudades! – digo sorrindo ao atender a ligação de vídeo.
- Oi, Jadoca! Que saudades de você também, filha! – ela sorri. - Como você tá?
- Tô bem! – sorrio. - Tenho trabalhado bastante, quase não tenho tido tempo para te ligar. – digo me sentindo mal, deveria ligar mais para ela e meu pai.
- Eu entendo filha. – ela sorri. - Mas você tá se alimentando direitinho ne? A Clarinha tem cuidado bem de você? – pergunta preocupada.
- Tenho me alimentado bem sim, mãe! – sorrio enquanto escolho um vestido em meu closet. - Inclusive a Clarinha tá namorando. – conto para ela.
- Sério? – abre maior sorrisão. - Com quem?
- Com o Piquerez. Aquele jogador do Palmeiras, sabe? – digo, enquanto pego um vestido de paetê.
- Ah, sei! Um gostoso. – ela diz sorrindo.
- Que isso mãe? – dou uma risada, olhando para ela.
- Mas é verdade. – ela sorri. - Igual aquele tal de Raphael Veiga. Um lindo também. – diz, e eu que estava bebendo um gole de água, na minha garrafinha, engasgo.
- Ele é sim. – sorrio.
Mudo de assusto, e fico conversando com ela por um tempo, enquanto faço uma maquiagem.
- Vai sair pra onde? – ela pergunta.
- Vou para a festa na casa do Raphael. – olho para ela. - O Veiga. – dou uma risada da cara dela, que foi de surpresa para um enorme sorriso.
- Tá rolando algo entre vocês? – ela pergunta sorrindo.
- Nem sei o que tá rolando entre a gente. Mas acho que tá. – solto uma risada. - Ele é incrível, mãe. Ele é além do que aquele jogador bonito do Palmeiras. Ele é carinhoso, simpático, calmo, cuidadoso. Ele é incrível! – digo olhando para ela.
- Ah, que linda! – minha mãe abre um enorme sorriso. - Já quero conhecer meu genro. – ela sorri.
- Que genro o que? – digo rindo. - Ainda não somos nada.
- Ainda. – ela repete sorrindo.
- Ai mãe. – solto uma risada. - Mãe, vou terminar de me arrumar aqui, depois conversamos tá? – olho para ela.
- Ta bom, filha! Se cuida, se divirta e use camisinha! Tô muito nova para ser avó. – ela diz sorrindo.
- Nem te contei né? – digo sorrindo, colocando minha mão na barriga, brincando com ela.
- Nem brinca com isso, Jade. Nem brinca. – ela diz seria, me fazendo gargalhar.
- Tchau, mãe! Beijo! Te amo! – sorrio, mandando um beijo pra ela. E desligando a ligação.
