"Quando a intimidade chega
ir embora é uma opção
Permanecer também
Escolher ficar é para quem entendeu
que a verdadeira magia não está no destino
Aliás, não há destino.
Só existe eu e você
O resto é poesia pro nosso amor
Para nossa dor
Para nós
Meu...
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- Amor, acho que foi tudo. – digo entregando a última mala pra ele.
- Tem certeza? – me olha ao pegar a mala nas mãos, e eu assinto. - Pegou tudo? Vitaminas, carregador, celular, maquiagens, a roupa que vai usar?
- Sim. Tudo na bolsa. – sorrio para ele e dou um selinho após ele fechar a mala do carro. - Eu só vou subir pra fazer xixi, e já venho, tá?
- Tá bom! – ele sorri e beija minha testa, antes de eu me afastar.
Volto a subir de elevador até o andar da nossa cobertura. Ao entrar, vou direto para o banheiro, onde faço xixi. Após, saio do banheiro, e olho em volta, procurando algo que poderia ter esquecido. Mas tá tudo na mala.
Mas tenho a sensação que tô esquecendo algo.
Volto a sair de casa, e tranco a porta com a senha, pra que ninguém consiga entrar. Desço novamente de elevador, e enquanto não chego, fico me olhando no espelho, e alisando a minha barriga que já tá bem grandinha.
Ao sair do elevador, vou até o estacionamento, e vejo o Raphael me esperando já dentro do carro. Dou a volta rapidamente, e entro do lado do carona.
- Já colocou no Waze? – pergunto enquanto coloco o cinto de segurança.
- Já. 3 horas e 40 minutos até lá. – me olha sorrindo. - Pegou sua garrafinha?
- Ah... – olho para ele. - Eu esqueci na geladeira. – sorrio forçado.
- Eu vou lá pegar, amor. – ele dá risada da minha careta, e me dá um selinho demorado. - Vai ficar bem aqui?
- Vou. – sorrio pra ele.
Ele sai do carro, e anda rapidamente até o elevador. Logo ele some, e eu fico esperando por alguns minutos até ele voltar.
Pego meu celular, para ficar me distraindo enquanto ele não volta. Mas rapidamente ele chega no carro novamente.
- Aqui, amor. – ele diz enquanto entra no carro e estica a minha garrafinha.
- Obrigada, amor. – sorrio e pego a garrafa, aproveitando pra dar um gole. - Me Desculpa, eu tinha esquecido. – dou uma risada nervosa.
- Tá tudo bem! – ele sorri e me dá um selinho, antes de colocar novamente o cinto e dar saída com o carro.
Já aproveito para conectar o meu Bluetooth no rádio do carro e conectar a playlist de músicas do Henrique e Juliano que tenho no Spotify. E enquanto o Raphael dirige, eu fico cantando e fazendo minha garrafinha de microfone.
- Cometi a loucura de nossas fotos rasgar E uma por uma eu vou ter que colar Mas foi na hora da raiva Na hora, na hora da raiva... – canto com toda a emoção.
- Naquele segundo eu pensei que até te odiava Mas respirei fundo e vi que eu te amava Mas foi na hora da raiva Na hora, na hora da raiva... – Rapha completa a música, e eu dou risada da animação dele também.
