"Quando a intimidade chega
ir embora é uma opção
Permanecer também
Escolher ficar é para quem entendeu
que a verdadeira magia não está no destino
Aliás, não há destino.
Só existe eu e você
O resto é poesia pro nosso amor
Para nossa dor
Para nós
Meu...
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Recebi tanto amor da internet, todos mandando mensagens lindas e felicitações sobre a gravidez. Mas como sempre, também tem muitos comentários negativos. E que dê certa forma, me deixa triste demais.
Muitas pessoas comentando que eu não amo o Raphael, e que apenas engravidei para dar um golpe da barriga, como se eu fosse capaz de fazer isso.
E mais uma vez, após alguns comentários horríveis, desejando coisas ruins para meu bebê, não consigo segurar as lágrimas.
Deitada na cama, fico alisando minha barriga, enquanto algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto. Tento me acalmar, pensar em coisas boas e positivas. Sei que ficar mal assim, faz mal ao beber, mas não consigo.
É triste pensar que as pessoas não conseguem entender que o amor realmente existe. Parece que vivem em um mundo paralelo, onde todos ficam com os outros por interesse, por dinheiro, e não por amor.
O Raphael me mostrou que é possível amar novamente. Me mostrou que o amor é saudável, lindo, e gostoso de se viver. E além de tudo, me mostrou que sou incrível, e que eu mereço viver o amor na sua melhor forma.
Vejo o Raphael chegar do treino, e entrar em meu quarto. Limpo minhas lágrimas rapidamente, e me sento na cama, mostrando um sorriso para ele.
- Oi, princesa! Tá sentindo alguma coisa? – se aproxima de mim e se senta ao meu lado. - O que foi? Tava chorando?
- Não. Eu tô bem. – sorrio e dou um selinho nele. - Como foi seu treino?
- Foi bom. Todo mundo que não sabia da gravidez, me parabenizando e perguntando como guardei por tanto tempo. – Raphael conta sorrindo e eu dou risada dele. - Viu, me segurei sim.
- Tô vendo. Só contou para umas 10 pessoas. Mas se segurou. – sorrio.
- Segurei. – ele sorri. - Mas me fala, o que aconteceu? Eu sei que você tá mal.
- Ah, amor. É os comentários maldosos na internet. – olho para ele. - Me incomoda, pensarem algo que eu não sou. Além de desejarem mal ao nosso filho.
- Fizeram isso? – me olha e eu assinto. - Filhos da puta. Me manda tudo. Vou resolver isso.
- Tá bom. – sussurro. - Mas você confia em mim, né? – olho para ele.
- Claro, princesa! – ele se aproxima ainda mais de mim e me abraça. - Eu sou apaixonado por você, e eu consigo perfeitamente sentir seu amor por mim. Nunca seria capaz de duvidar disso. – sorri e junta nossos lábios em um selinho.
- Obrigada por acreditar em mim. – sorrio. - Eu te amo tanto, e eu sei que nosso filho também. – aliso a minha barriguinha.
- E eu amo vocês dois! – ele sorri também e se inclina para dar um beijo. - Oi, bebê! Tudo tranquilão aí? É, sua mamãe tá meio triste, mas logo vai ficar tudo bem, e ela vai voltar a me mostrar aquele sorriso lindo dela. Ah, deixa eu te contar, você já é tão amado por todos, você não tem noção. – conta enquanto faz um carinho na minha barriga também.
