Acordar todos os dias, nesse paraíso de lugar de paz, é o meu sonho de vida. Mas como nada na vida é fácil, eu me contento em passar apenas uma semana aqui.
Eu e o Rapha acordamos cedo, preparamos nosso café da manhã e comemos. E agora, estamos caminhando na praia, que está bem vazia. Poucas pessoas por aqui.
- Aqui é tão tranquilo, né? – Rapha me olha, enquanto andamos de mãos dadas.
- Sim. Moraria aqui tranquilamente. – sorrio para ele. - Você não?
- Sim. – ele afirma sorrindo e olhando em volta. - Mas o problema é meu trabalho, né? – me olha novamente, e eu assinto. - Mas sabe, quando a gente tiver velhinhos, podemos vim pra cá.
- Acho uma boa. – sorrio. - Envelhecer nessa tranquilidade, deve ser bom.
- Com certeza é. – ele sorri e volta a olhar para frente. - Cara, tu ver né...
- O que? – olho para ele.
- A paz que fica no lugar, quando o Endrick não tá. – Rapha suspira aliviado. - Se ele tivesse aqui, ia tá cantando música do outro lá, ia tá me zoando, me tirando do sério.
- Não fala assim do dindo da Manu, porque ela não gosta. – aliso a minha barriga e sinto ela mexer. - Viu? Ela confirmou.
- Me perdoe, filha. Mas seu dindo, é chato pra caralho. – Rapha se inclina em direção a minha barriga, e dá um beijo por lá. - Mas, eu tenho certeza que ele tem um amor enorme por você.
- Pior que tem mesmo. – sorrio e aliso o cabelo dele, enquanto ele ainda fica beijando minha barriga. - Me manda mensagem todos os dias, perguntando como a afilhada dele tá.
- Ah, já comigo, ele manda mensagem zoando. – ele entrelaça nossas mãos novamente, e voltamos a andar. - Todo dia mandando aquela música lá.
- Qual?
- A de não brincar com a filha dos outros. – ele explica. E eu dou risada. - É sério. Já tenho sérios pesadelos com essa história dela crescer e namorar.
- Rapha, isso vai demorar tanto ainda. – olho para ele.
- Eu sei. Mas vai acontecer, né? – me olha e eu assinto. - E quando isso acontecer. É só você me enterrar. Porque morto, eu já estarei.
- Para de falar merda. – fecho a cara e dou um tapa no braço dele. - Eu hein.
- Foi mal. – ele rir. - Já andamos bastante, quer voltar?
- Quero. A barriga já tá pesando. – sorrio para ele, e aliso a casinha da Manuela.
- Ela tá grandona já. – Rapha me abraça por trás, e alisa a minha barriga. - Puxou o papai, porque a mamãe... – me provoca.
- Raphael Cavalcante Veiga... – olho para ele brava. - Sou alta. Me respeita.
- Verdade, amor. Tem quanto mesmo? 1,78? – volta a andar ao meu lado.
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Meu Talismã- Raphael Veiga
Fanfiction"Quando a intimidade chega ir embora é uma opção Permanecer também Escolher ficar é para quem entendeu que a verdadeira magia não está no destino Aliás, não há destino. Só existe eu e você O resto é poesia pro nosso amor Para nossa dor Para nós Meu...