"Quando a intimidade chega
ir embora é uma opção
Permanecer também
Escolher ficar é para quem entendeu
que a verdadeira magia não está no destino
Aliás, não há destino.
Só existe eu e você
O resto é poesia pro nosso amor
Para nossa dor
Para nós
Meu...
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Saímos de casa, e estamos indo a caminho da clínica, para poder realizar o teste de DNA. O Raphael, mais uma vez pediu para ir com ele, e não poderia negar.
Ele quer que eu participe de tudo com ele, e saiba de tudo que está acontecendo. Pra assim, não acontecer de espalharem notícias falsas na internet.
Estamos a caminho da clínica, e mais uma vez estamos em silêncio. Fico brincando com a minha barriga, cutucando e fazendo a Manuela mexer, e é tão deliciosa a sensação.
- Ela tá mexendo bastante hoje. - sorrio para ele.
- Quem? - Raphael me olha confuso. Estava totalmente distraído.
- A Manu, amor. Tá mexendo bastante. - desvio meu olhar dele, para a minha barriga novamente, e volto a cutucar para ela mexer.
O Raphael leva a mão direita dele até a minha barriga, e faz um leve carinho, sentindo a Manu mexer mais uma vez.
- Sentiu?
- Senti. - ele sorri. - Nossa menina tá muito esperta.
- Tá sim. Muito esperta, grande e saudável. - sorrio.
- Graças a Deus! - Rapha sorri e continua fazendo carinho em minha barriga, enquanto mantém sua atenção total no trânsito.
Em minutos, chegamos na clínica, saio do carro, e espero o Raphael pegar a carteira dele e sair do carro também. Caminhamos em direção a entrada, onde encontro a Fernanda, juntamente com a Lorena.
- Mamãe, é o Raphanel do Pameilas de novo. - aponta sorrindo para o Rapha.
- É sim, filha! - Fernanda sorri ao ouvir ela falar.
- Oi, princesa! - Raphael sorri para a pequena que tá no colo da mãe. - Como você está?
- Estou bem! - ela sorri. - Eu goto de você.
- Gosta? - Rapha sorri todo bobo. - Eu também gosto de você. - diz e a pequena abre um enorme sorriso.
- Veio tilar vermelinho também? - Lorena pergunta para o Rapha, que não entende nada.
- Ela chama sangue de vermelinho. - Fernanda explica sorrindo.
- Ah, eu vim sim e você?
- Eu vim tobem. Doeu. - faz uma expressão de tristeza.
- Você é uma menina forte e esperta, e já passou, lembra? - Fernanda sorri para a pequena.
- Sim. - Lorena concorda sorrindo. - Você vai solar que nem eu? - olha para o Raphael.
- Não vou não. Você chorou? - Raphael pergunta sorrindo.
- Sim. Eu sou neném ainda. - ela fala de um jeito tão fofo, que eu sem perceber, abri um enorme sorriso.
- Oh, meu Deus. E essa neném gosta de sorvete? - Rapha pergunta para ela.
