36° Capítulo

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Eu tenho tentado me manter forte desde que soube a possibilidade do Raphael ter outra filha, mas, eu confesso que é complicado demais

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Eu tenho tentado me manter forte desde que soube a possibilidade do Raphael ter outra filha, mas, eu confesso que é complicado demais.

Me sinto muito mal por querer que a Lorena não seja filha dele. Realmente me sinto muito mal, mas, eu criei uma expectativa tão grande de ser tá carregando a primeira filha dele, que é difícil apenas ignorar tudo e seguir a vida.

O Raphael combinou de ir tomar café da tarde com Fernanda, e pediu para eu ir junto. Até mesmo para evitar comentários de uma possível traição. Mas além disso, ele quer que eu participe de tudo, e logicamente eu vou.

Passei o dia inteiro pensando em toda essa história, em como vai começar a ser, se a Lorena realmente for a filha do Raphael. E percebo que o Rapha também pensou bastante, já que chegou calado do treino, e ele não é assim.

Não sei o que ele sente em relação a isso, se quer ou não ser o pai da menina. E ele não diz.

Também é complicado pra ele.

Terminei meu banho, e fui para o closet me vestir. Coloquei uma roupa confortável, e de frio, já que aqui em São Paulo tá bastante.

- Tá pronta, amor? - Rapha pergunta entrando no closet.

- Tô quase. - digo caminhando até o espelho, onde passo o meu gloss. - Pronto.

- Vamos? - pergunta me olhando e eu afirmo.

Caminhamos de volta para o quarto, e eu pego meu celular em cima da cama. Coloco no bolso da calça jeans e saio do quarto junto com o Raphael.

Descemos de elevador em silêncio, e ao chegar no térreo do prédio dele, caminhamos até o carro e entramos.

O caminho todo é um completo silêncio, apenas o rádio toca baixinho algumas músicas aleatórias. O clima tá bem pesado, nós dois estamos preocupados, confusos, com medo, não sei.

- Você tá bem com isso? - Raphael quebra o silêncio após chegar em frente a cafeteira.

- Sim. - minto e dou um sorriso fraco. - E você?

- Eu estou também. - sorri fraco. - Se quiser, e não estiver se sentindo confortável, podemos marcar pra outro dia.

- Não, tá tudo bem. Vamos resolver logo isso. - sorrio fraco e me aproximo dele, dando um selinho demorado. - Estou com você, vamos! - aliso o rosto dele em um carinho.

- Obrigado por estar. - ele sorri e me dá mais um selinho, antes de se afastar para abrir a porta do carro.

Saio também, e espero o Raphael trancar o carro. Ele ao dar a volta e se aproximar de mim, entrelaça nossas mãos e caminhamos juntos até a cafeteria.

Adentramos e logo avistamos a Fernanda, que acena pra nós dois. Caminhamos em direção a ela, e a cumprimentamos com um sorriso fraco.

- Boa tarde! - começo falando e tentando tirar o clima pesado entre nós.

Meu Talismã- Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora