48° Capítulo

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Amanhã, é o final do Paulistão, e o Raphael está em concentração

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Amanhã, é o final do Paulistão, e o Raphael está em concentração. E ele pediu para que eu viesse para meu antigo apartamento, para ficar com a Clarinha. E assim ele ficaria mais tranquilo. E eu fiz isso.

Agora estamos dividindo uma panela de brigadeiro, enquanto assistimos um filme de romance. E como duas grávidas com os sentimentos a flor da pele, choramos. O filme inteiro.

Como eu era antes de você, é um filme muito triste, e sempre me faz chorar. Nunca vou me acostumar com o final.

- Eu não ia aguentar, sério... - Clara diz me olhando, e come um pouco do brigadeiro.

- Eu também não. É tão triste. - faço o mesmo que ela. - Se o Raphael decide a mesma coisa, eu morreria junto.

- Nossa, eu a mesma coisa. - ela diz e eu assinto.

O filme terminou a uns cinco minutos, e nós duas estamos chorando ainda, inconformadas.

Meu celular toca, e ao pegar, percebo que é o Raphael, me ligando de chamada de vídeo, ao atender, e me ver chorando, ele desfaz o sorriso que tinha, e faz uma expressão de preocupação.

- O que aconteceu, amor? - ele pergunta nervoso.

- Eu não aceito o Will ter morrido. - sussurro e limpo a minha lágrima.

- Quem é Will?

- O personagem de Como eu era antes de você. - explico. - Ele morreu, amor. Ele decidiu que queria morrer. E deixou a Clark. - volto a chorar desesperadamente após lembrar.

- Meu Deus. Calma, amor. - Raphael tenta segurar a risada. - Clara, pelo amor de Deus, ajuda ela aí.

- Eu também tô chorando. - Clara aparece ao meu lado, e o Raphael ao olhar para a nossa cara inchada, começa a rir. - Não tem graça.

- Não mesmo. - digo brava. - Ele preferiu morrer do que tentar lutar com ela ao lado dele.

- Mas amor, ele tava sofrendo daquele jeito. - Raphael me olha.

- Então se você tivesse no lugar dele, também ia preferir morrer do que ficar comigo?

- Não. Eu ia ficar com você, amor. - Rapha sorri.

- Ah, tá... - sussurro e ouço a risada dele.

- Meu Deus, eu pensando que algo sério tinha acontecido. - Raphael balança a cabeça negativamente enquanto dá risada. - Só vocês mesmo.

- Não rir. - olho para ele. - É bem triste o que aconteceu.

- Mas depois ela ficou bem. Foi para Paris, né? Realizou o sonho dela. - Rapha tenta me convencer. - Ficou tudo bem.

- Mas eu não aceito. Eu queria que ele tivesse ficado vivo e com ela. - olho para ele triste, e ele dá risada. - Para de rir.

- Parei. Juro. - ele sorri e mantém o olhar em mim. - Limpa o rosto, amor. Tá tudo bem, tá? É só um filme.

Meu Talismã- Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora