2. Bela surpresa

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  A luz solar penetrando pelas cortinas do quarto de Catherine a fizeram despertar com uma forte dor de cabeça. Seu estômago estava embrulhado e tudo ao seu redor parecia girar. A ruiva afundou o rosto no travesseiro coçando a cabeça, por que tudo em sua mente parecia um branco? Ela nem sequer se recordava de como havia chegado em casa. Cath bocejou forte e virou seu rosto para o lado, se deparando com aquela bela surpresa.

  Louis Vartann, o Detetive bonitão da noite anterior estava deitado em sua cama, parcialmente nu, tendo apenas sua cintura recoberta por seus lençois seda.

— Droga! — Ela disse alto em um tom assustado.

  Vartann também acabou se assustando, o fazendo despertar de seu sono. Quando o mesmo viu a ruiva ao seu lado, ele se espantou e rolou para trás, caindo no chão e puxando Catherine junto.

  Aquilo era ainda pior!

  Agora os dois estavam completamente nus, um em cima do outro, e se não fosse suficiente, os pulsos dos dois estavam atados por uma algema prateada. Catherine levantou depressa de cima de Louis, puxando o lençol e se cobrindo. Vartann pegou um dos travesseiros e cobriu somente sua pelve.

— Como foi que eu cheguei aqui? —  Ele questionou olhando ao seu redor e percebendo que não estava em casa.

— Eu não sei, também estou me perguntando o mesmo, e como foi que essa coisa veio parar aqui? — Willows ergueu o braço mostrando a algema e o Detetive deu de ombros e coçou a cabeça. Catherine não era a única que havia tido um lapso de memória.

— Ok, vamos tentar refazer nossos passos, assim podemos lembrar de algo. Eu me lembro de ter ido até o bar com Brass e alguns outros colegas. Também me recordo de ter conhecido você, e pedimos várias rodadas de tequilas, mas não me lembro de mais nada depois disso.

— Eu também me recordo disso, mas há algo a mais que eu também me recordo.

— De que?

— De você tentando me seduzir com aquele pretestozinho de limpar a bebida do meu braço. — Ela disse furiosa.

— Ei foi você quem pediu as rodadas de tequila para começo de conversa e você estava deixando ser seduzida!

— Eu, eu... eu não vou discutir com você!

  Era difícil para a investigadora não recordar do que havia acontecido na noite anterior e muito menos o que havia feito com um homem que mal havia conhecido.

— Tá... suponhamos que realmente fizemos sexo na noite passada. Você consegue lembrar se usou camisinha?

— Eu nem sequer me lembro de ter sido arrastado para cá. Muito menos se usei camisinha!

— Eu já disse que não arrastei você para cá! Eu jamais faria algo assim. — Catherine respondeu zangada.

— Ok, ok, então vamos pensar logicamente. Eu sempre uso camisinhas nas minhas transas, então com certeza eu usei. Só precisamos achá-la. Talvez ela esteja no lixo. Venha, vamos olhar.

Catherine assentiu apreensiva e caminhou com Vartann até o lixeiro.

Nada!

O lixeiro estava completamente vazio.

— Droga. — Ela disse

— Tem mais um lugar que ela pode estar.

— Qual? — O Detetive desviou o olhar desconfortável, temendo a reação de Cath pelo que ele tinha a dizer.

— Dentro de você.

— O que? Isso só pode ser um teste. Tá eu irei verificar. Poderia não olhar, por favor. — O Detetive assentiu e fechou os olhos. — Aí não!

CSI: Unidos por um laço do destino |Vartillows|Onde histórias criam vida. Descubra agora