9. Raiva e confusão

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  Catherine havia completado os quatro meses de gestação, a barriga estava começando a salientar um pouco, mas nada perceptível. A gravidez e o noivado ainda permaneciam em segredo para todos do departamento.

  Vartann estava terminando de fechar a mala quando Willows se aproximou carregando o casaco do Detetive e lhe entregando.

— Aqui, não vá esquecer!

— Muito obrigado, o que seria de mim sem você? — Cath sorriu. — Você vai mesmo ficar bem sozinha?

— Eu vou, não se preocupe.

— Eu realmente não queria ir para o congresso dos Detetives em Massachusetts e deixar você sozinha por três dias.

— Está tudo bem, ficarei bem.

— Prometo que ligarei sempre, então por favor deixe o telefone sempre ligado.

— Está bem.

— Estou indo, o táxi já está me esperando lá fora.

  O Detetive beijou sua noiva e apanhou a mala, partindo para a convenção.

  A noite cairá acompanhada de um forte temporal, Catherine estava sentada em sua sala quando recebeu a ligação de Doutor Robbins, pedindo para ela ir até o necrotério. A ruiva se dirigiu até o local, encontrando o Legista terminando uma autópsia.

— Me chamou Doutor?

— Sim, acabei de fazer a autópsia do corpo que vocês encontraram e não encontrei a causa da morte. Esta é a terceira vítima somente nesta semana. Você poderia me fazer um favor?

— Claro.

— O Xerife irá pegar no meu pé e nossos orçamentos poderão ser cortados, nem mesmo Grissom irá conseguir driblar o Xerife por eu não ter conseguido diagnosticar as vítimas. Eu preciso que alguém vá até a casa comigo, preciso reconhecer se há algum patógeno ou fator externo que possa ter causado a morte dos dois homens.

— Tudo bem, irei com você.

  Albert embarcou em uma viagem junto de Catherine até a casa da mãe de uma das vítimas. Os dois desceram do veículo e o celular de Robbins tocou.

— Preciso atender, é o David.

— Tudo bem, vou indo na frente e falar com a mãe da vítima.

  A CSI foi até a casa e tocou a companhia, obtendo uma resposta e pedindo para que ela entrasse. Catherine girou a maçaneta e entrou na residência, mas o local estava uma completa escuridão.

— Senhora Logan?

  Catherine foi pega de surpresa ao ver aquela mulher correndo em sua direção e a atirando contra a parede. Willows gritou por socorro e logo Albert veio na direção da casa, tentando abrir a porta, mas para o azar dos dois a mesma estava trancada. A mulher agarrou a ruiva que tentou se defender jogando-a para longe, em um ato de desespero e temendo por sua vida e a de seu bebê, a investigadora sacou a arma, mas sem saber direito onde a mulher estava, ela foi pega de surpresa mais uma vez, e foi arremessada contra um dos móveis, deixando cair sua arma. Catherine agarrou a mulher por trás lhe dando uma gravata, mas a mesma mordeu o braço da CSI, e então Willows a empurrou mais uma vez.

  Para sorte da investigadora, um raio cruzou os céus, iluminando o cômodo, Catherine viu sua arma no chão e a mulher de pé, diante dela. A ruiva apanhou rapidamente a arma e estava pronta para atirar, mas a mulher simplesmente despencou no chão. Cath correu até a porta e abriu, deixando que o Doutor entrasse desesperado.

— Você está bem? O que aconteceu?

— Estou bem. — Respondeu ofegante. — Ela... ela me atacou, eu quase atirei nela, mas ela simplesmente caiu no chão. Acho que desmaiou.

CSI: Unidos por um laço do destino |Vartillows|Onde histórias criam vida. Descubra agora