𝙳𝙴𝙰 𝙸𝙽𝙲𝙰𝚁𝙽𝙰𝚃𝚄𝙼 - 𝙳𝚊𝚎𝚖𝚘𝚗 𝚃𝚊𝚛𝚐𝚊𝚛𝚢𝚎𝚗

𝓥𝓲̄𝓰𝓲𝓷𝓽𝓲̄ 𝓸𝓬𝓽𝓸̄

ANO 115 D.C.

Daenerys deu à luz ao seu quinto filho, o menino Rhaegar, em um parto tranquilo. Rhaenyra deu à luz ao seu segundo filho, um menino também, chamado Lucerys. As duas estavam radiantes por terem seus filhos no mesmo dia, podendo assim compartilhar esse momento único para sempre. Daemon quando soube que seria um menino suspirou aliviado. Não que ele não amasse suas filhas, mas saberia que todas iriam ter a mesma personalidade que a mãe, e Alyssa já estava lhe dando muita dor de cabeça com sua obsessão pelo primo Aemond.

O ovo de Rhaegar eclodiu duas semanas depois, quando toda a família estava presente no quarto, um dragão avermelhado surgiu e foi direto para onde o menino descansava. Alyssa decidiu chama-lo de Redfyre e Daemon não conseguiu negar sua pequena princesa de personalidade forte, então assim ficou conhecido o dragão que seria de Rhaegar.

Viserys estava feliz com todos os sobrinhos. Ele não conseguia negar que Alyssa era a que ele mais tinha afeto. A menina era realmente encantadora. Baelon estava se tornando mais sério, mas vez ou outra tinha alguma resposta na ponta da língua para contrariar sua irmã, fazendo tudo mais engraçado, já que Alyssa, com a personalidade da mãe, ficava furiosa, e Baelon, com a personalidade do pai, apenas abria um singelo sorriso de lado e continuava a provocação. Daenerys sabia que seus gêmeos mais velhos seriam uma pequena dor de cabeça, porém de divertia com a cópia dela e de Daemon.

Viserra e Aerea eram belas demais, Viserys falava que elas iriam conquistar todos os lordes dos sete reinos. Daemon fechava a cara todas as vezes. Era uma verdade. As gêmeas eram lindas, pareciam esculpidas pelos Deuses da Antiga Valíria. Cogumelo espalhava que quando as duas meninas foram feitas, Daemon e Daenerys estavam realmente inspirados. Mas isso não tirava o fato de todos os filhos dos dois serem realmente a visão da Antiga Valíria renascendo. Daemon e Daenerys eram belos, com o sangue do dragão correndo na veia dos dois, então seus filhos tinham toda a aparência etérea dos descendentes da casa do dragão. Todos eles com olhos violáceos como a mãe, cabelos platinados como os pais e Baelon e Rhaegar tinham os mesmos traços do rosto que o pai.

Diferente dos filhos de Daenerys, os filhos de Rhaenyra não tinham os fios de cabelos platinados. Seus olhos eram castanhos, assim como os cabelos. O segundo filho de Rhaenyra também nasceu sem nenhuma característica dos Targaryen ou Velaryon. Laenor parecia não se importar. Para ele era melhor pensar nos momentos que ficava embarcado em navios na companhia de Qarl Correy, ou bebendo em tavernas. Sor Harwin Strong fazia companhia para a herdeira, levantando cada vez mais os rumores de que os meninos eram na verdade, filhos do juramentado de Rhaenyra. Lyonel Strong, a mão do rei, ficava apreensivo que seu cargo fosse lhe tirado pelo erro do filho. Harwin já tinha anunciado ao pai que amava Rhaenyra, e que iria ser presente na vida dos meninos, mas Lyonel pediu para que o filho ficasse mais afastado, para não prejudicar a própria família e a princesa Rhaenyra.

Daenerys estava em seu quarto com seu filho Rhaegar, depois de pegá-lo com a sua ama Kyara. Depois de ter cinco filhos pequenos, a princesa achou melhor ter ajuda de uma nova ama, e confiou em Kyara, que foi indicação de sua ama Agnes. Yara estava no aposento com a princesa e ficava olhando a princesa cantar em valiriano para seu neném.

_ Ele dorme fácil, é um bom menino. – Yara comenta.

_ De todos, Rhaegar é o mais calmo. Viserra e Aerea choram por Daemon o dia todo, só acalmam quando ele chega. – Daenerys bufa. – Carrego as crianças em meu ventre por luas e depois querem ficar com o pai.

Yara ri.

_ Reclamando de mim? – Daemon adentra o aposento com um sorriso sarcástico em seu rosto.

_ Sim. – Daenerys retribui o sorriso. – Vamos logo ver suas meninas pois elas não aguentam mais espera-lo.