Cap 7:Ele é meu

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»»——⍟——««

Airi não conseguiu pregar os olhos direito desde que encontrou o Yakuza mas não se engane, não era por medo que não dormia, mas porque não conseguia parar de pensar na garota. Os olhos rubi dela não saiam da sua cabeça, principalmente a expressão de sofrimento que ficou o tempo inteiro em seu rosto.

-Isso é ruim... -Pensou olhando o teto de seu quarto enquanto suspira fundo sem conseguir relaxar vendo que o quarto já se iluminava pela luz do nascer do sol -'Meu pai não quer me falar nada sobre oque os heróis tão fazendo sobre isso... Não consigo deixar de ficar ansioso... '-Pensa suspirando em frustração.

Se senta na cama olhando para o espelho que ficava na frente dela vendo seu propio reflexo. Parecia acabado, toda essa adrenalina e noites sem dormi já estavam o irritando, Porém não sabia onde começar a resolver as coisas.

-Certo, vamos colocar tudo em ordem. -Diz para si mesmo se levantando da cama. -Eu não posso fazer nada sobre a garotinha agora, isso é um fato. -Fala enquanto anda de um lado para o outro no quarto. -E também não conheço ninguém que possa me ajudar... -Ao pensar isso vê o chaveiro em cima de sua escrivaninha. -Não não isso é uma péssima ideia, eu não posso ir ver ele!  -Exclama.

Porém Fica parado olhando o chaveiro, ele realmente queria voltar a ver Izuku mas tinha medo de que algo acontecesse, sabia que ele nunca o machucaria mas... Se envolver com um vilão poderia ser perigoso de várias formas, principalmente para seus princípios.

-Ah que droga! -Se joga na cama mais uma vez. -Eu queria poder evitar te ver o máximo possível... Assim não preciso aceitar que você mudou tanto. -Coloca as mãos sobre o rosto o tampando em frustração.

A outra coisa que o incomodava era Izuku, queria saber oque exatamente aconteceu com ele, como ele virou essa pessoa? Queria poder ajudar e queria ficar ao seu lado como era antes mas, agora isso aprecia tão errado.

-Que se dane!-Exclama mais uma vez levantando de supetão da cama. -Hoje a noite eu vou voltar lá. -Afirma indo em direção a escrivaninha pegando o chaveiro. -Eu vou ter que encarar de frente e decidir oque fazer sobre você. -Fala determinado.

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A noite na cidade sempre parecia pacífica, as pessoas voltavam de seus trabalhos como se nada estivesse acontecendo, quando na verdade muito sempre acontecia com a ida do sol.

Izuku estava sentado em um bar, fora ele só havia alguns seguranças que rodeavam o local agora fechado para o público. Ele esperava enquanto olhava em uma pasta simples de  documentos todos os arquivos que tinha sobre o Yakuza, ficou impressionado sobre quanto sangue ele tinha nas mãos e quantos segredos guardava.

-Desculpe pelo meu atraso. - Chisaki fala ao entrar no bar sendo seguido por seus capangas que ficam esperando numa mesa perto da porta.

-Claro, sem problemas. -Izuku responde com um sorriso "simpatico". -Eu já estava descobrindo oque eu queria sobre você mesmo. -Fala sarcástico enquanto joga a pasta sobre o balcão do bar na frente do outro que acabará de se sentar.

-Você não perde tempo não é? -fala ao se acomodar na cadeira. -Me diga Deku, ou melhor Izuku, oque você quer? -

-Ah, você sabe meu nome parece que mais alguem fez o dever de casa. - Comenta divertido enquanto se levanta e vai para o lado onde ficaria o barman.

-É claro, você sempre ignorou minhas solicitações para que fizéssemos negócios eu Não perderia essa chance. -

-Eu já te respondi Chisaki, seus produtos apesar de úteis não me interessam... -Fala enquanto pega um copo para servir a própria bebida. -Eu não faria negócios com alguém tão covarde como você. -

-Oque quer dizer com isso? -Ele pergunta fechando sua expressão pelo insulto.

-Usar uma criança de Rato de laboratório nos seus planos não é nada ético. -Comenta simples enquanto colocar Whisky em seu copo.

-Como se você fosse ético. -Crítica revirando os olhos.

-Pelomenos tenho meus princípios. -Deku responde dando de ombros.

-E esses princípios envolvem o filho do Eresad Head, eu imagino. -

Ao ouvir as palavras de Chisaki,Deku coloca a garrafa sobre o balcão de madeira com certa iguinorancia.

-É, como disse eu pesquisei. -Se encosta no assento da cadeira. - Vocês era bem próximos quando você ainda era alguém, como posso dizer... Alguém completamente inútil? -

Izuku leva o copo aos lábios bebendo devagar, tentando não parecer irritado com cada palavra que saia da boca do mais velho.

-Acha que tem alguma vantagem só porque sabe um pouco sobre mim? -O olha sarcástico. -Eu não tenho medo de você Chisaki.-o olha sério.

-Mas ele tem. -Izuku não conseguiu ver o sorriso por trás da máscara preta que ele usava. -E seria uma pena se um garoto tão bonito quanto ele simplesmente... Desaparec-

-*CRAK*-

Sua fala foi cortada pelo som do vidro quebrando, o copo que antes Izuku segurava com sua bebida agora estava em estilhaços em sua mão direita que estava pingando Whisky e o próprio sangue sobre os cacos no chão.

Ele olha para a própria mão vendo que sem querer se descontrolou, aquele homem sabia de seu único ponto de pressão e isso não era bom.

-Chisaki... -Fala num tom firme apesar do sorriso no rosto. -Se você tentar roubar oque é meu eu vou te levar ao inferno e acredite eu nem preciso te matar pra fazer isso. -O olha agora com uma expressão que faria até o mais valente dos heróis ter medo, os olhos antes verdes brilhavam em vermelho vivo enquanto continuava apertar sua mão machucada com cacos de vidro como se a dor nem existisse.

-Ah, eu realmente estava certo. -Ri da sua descoberta. - Mas não se preucupe, eu não planejo fazer nada com ele. -Se levanta da cadeira ajeitando o casaco. -Ainda... -

Izuku cerra os dentes em raiva e o puxa pela gravata fazendo o o outro quase se desequilíbrar sobre o bar.

-Ele é meu. -O olha nos olhos com um olhar psicotico. -Pode avisar a todos os vilões, Yakuza e seus aliados que se alguém aomenos tentar encostar em um fio de cabelo dele eu vou garantir que desapareça como se nunca tivesse existido. -

-Você ousa mesmo me ameaçar Deku? -O homem parecia se divertir com a situação. -Só porque é seu protegido ele não vai escapar quando eu derrubar essa doença de individualidades. - O provoca.

Izuku solta a gravata do outro o empurrando com iguinorancia enquanto sai de trás da bancada e caminha  direcção a porta.

-Não diga que eu não avisei. -Responde em um tom ameaçador e deixa o lugar.

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Agora já estava tarde, a maioria das luzes dos dormitórios já estavam desligadas, alguns poucos residentes ainda permaneciam acordados revisando as matérias ou simplesmente jogando.E tinha o Airi que se preparava para encarar Izuku de frente, ele vestiu sua roupa de herói que o ajudava a se camuflar na escuridão e em seu cinto tinha seus equipamentos que se precisasse o ajudariam.

Vai em direção a varanda e em seguida abre vôo, talvez pelo fato de estar nervoso ele não percebeu os olhos bicolores o observando a algumas varandas de distância.

Continua...

‧͙⁺˚*・༓☾  ᎷᎪΝᏆᎪᏟ  ☽༓・*˚⁺‧͙ {Villain Deku + S/N Male}Onde histórias criam vida. Descubra agora