Capítulo 6, Jungkook POV

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Entrei em casa às três e meia da manhã, e pela primeira vez estava grato por saber que Ha-ri não estaria .

Jimin e Suga estavam no sofá e me observaram passar pro bar e me servir de uma dose de Whisky.

- Você está trilhando um caminho perigoso que pode nos dar muita dor de cabeça .

Droga! Quem foi o filho da puta que me viu com Noona?

- Não sei do que você está falando Jimin.

Joguei pra ver onde estava pisando.

- Ele está falando do batom na sua camisa. Espero que você tenha sido discreto pelo bem da sua esposa. Ou você vem da casa da sua sogra?

Alívio percorreu meu corpo.
Culpa e raiva também.

- Vão transar com as mulheres de vocês, eu sei o que estou fazendo.

Jimin sorriu:

- Se existe um Deus , graças a ele So-Hee quer todos os dias.

Peguei mais um copo de whisky e ignorei a provocação .
Antes de dobrar o corredor ouvi Jimin dizendo:

"O que você esperava que ele fizesse? Virasse um monge por ela?"

Então agradeci em silêncio pela lógica distorcida que regia a vida de Jimin.

No meu quarto bebi o resto do whisky e sentei na cama. Tirei minha camisa e me olhei no espelho de frente, as marcas que ela deixou gritavam no meu corpo.

AAAHHH NÃO PORRA!

Marcas de mordidas levam dias pra sumir.

Passei a mão em uma e senti a textura do batom, fui pra perto do espelho e examinei melhor, todas as marcas eram unicamente de batom.
Como isso é possível? Eu senti ela mordendo, mas não havia marcas reais.
Eu devo ter imaginado mordidas porque cada vez que SN colava a boca em mim , sua mão apertava meu pau com força.
Era uma mistura de dor com tesão e domínio.

Entrei pro chuveiro pensando no gosto da buceta daquela mulher.

Como pode ser tão doce?

E a forma como ela comandou nossa transa?
Nunca na minha vida uma mulher me comandou na cama, nunca nenhuma me chamou de garoto, nem mesmo quando eu era um.
E a forma como ela me enganou e me contrariou pra ficar na festa?
Eu me vi preso, esperando ela mudar de idéia, e só recebi a imagem dela beijando dois homens de uma vez.
Ela me descartou quando eu queria ela comigo no carro pra ter uma segunda rodada de sexo selvagem.

Meu pau já estava duro de novo , a raiva parecia ser o combustível pra minha ereção.

Imaginei quando sua boca sugou meu pau, queria poder ter visto mas a posição que ele escolheu não favoreceu, apesar de me dar uma ampla vista da sua buceta aberta pra mim.

E a bunda empinada quando ela ficou de quatro? Eu poderia ter gozado só olhando pra bunda dela se jogando contra mim, enquanto eu penetrava sua buceta com força.

Bombei meu pau até espirrar gozo no box, e mais uma vez fui possuído por uma raiva que me fez querer gritar.

A raiva dela por me descartar com a mesma cortesia que descartou o lenço que usou pra se limpar, e me tratando como um moleque qualquer.

Joguei a camisa no cesto e toquei fogo. Em seguida me joguei na cama para dormir.

*********

Acordei atordoado sem saber que horas eram, olhei no meu celular, quase nove da manhã .

Sábado.
Dia que Ha-ri e sua mãe iam cozinhar pra família e eu precisava estar lá .
O irmão dela que se tornou nosso executor estaria em Daegu depois de quase dois meses.

Paixão perigosa. Onde histórias criam vida. Descubra agora