Capítulo 60 , Jungkook POV

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Duas semanas se passaram e tudo transcorreu muito bem.  Assinei os papéis do divórcio e enviei para Ha-ri que também assinou sem causar qualquer problema. Jaehyun vinha participar da reunião dos subchefes em dois dias e os traria pra mim. O juiz assinaria sem o constrangimento de uma audiência, benefício de tê-lo na folha de pagamento.

Eu estava me preparando para ir buscar SN , Taemin e a mãe para dormirem na mansão , essa seria nossa  nova medida de proteção. 
Quando Seung fosse designado para alguma missão e eu precisasse resolver algum assunto externo, que era o caso de hoje, as mulheres ficariam aqui com as crianças e um de nós .

Hoje elas ficariam com Jimin e Hoseok, enquanto Suga e eu íamos a um dos nossos laboratórios em Busan. Estaríamos de volta à noite, mas eu queria sempre ter certeza que ela estaria segura.

Entrei no carro e segui pra casa da Noona, sorri ao lembrar da reclamação dela por eu ir buscá-la.

" Garoto eu ainda sei dirigir, você tá exagerando na superproteção!"

Apenas beijei a boca dela pra nem começar a discussão. Ela pode fingir que esqueceu o que o filho da puta da Bratva disse sobre nós, mas eu não. Nossos inimigos tem olhos em todos os lugares, assim como nós também temos. E a  história de tudo que aconteceu ganhou proporções bem grandes, nem fodendo eu ia perder a Noona de vista.

Nos últimos dias estivemos colados, eu dormi todas as noites na casa dela. Uma tarde fiquei com Taemin, Aurora e Hoseok , enquanto elas e Jina  iam ao supermercado com Seung e o garoto Kim, e parecia tão certo nossas famílias assim.

Um pensamento errante em Ha-ri me sobressaltou, no fundo eu gostaria de saber como ela está, desejando que ela fique bem. Não sabia como seria ver Jaehyun depois de tudo, eu não tive mais contato com ele, Jina resolveu habilmente tudo que precisava do divórcio.
Jaehyun, que foi um bom amigo desde sempre, com certeza agora seria apenas mais um conhecido.

Entrei no bairro de SN e meu pensamento mudou o foco novamente. Incrível como essa mulher sempre me salva de alguma forma.

Essa será a primeira noite que ela vai dormir comigo na minha cama, e eu estou ansioso pra transar com ela lá. Nós temos tido bons avanços, o corpo dela está se curando, e por isso ainda não fizemos nada além de sexo lento, geralmente um papai e mamãe ou de lado, e mesmo assim tem sido um ótimo sexo.

Sorri novamente lembrando das suas palavras:

" Ah que caralho , quanto tempo mais eu vamos ter que fazer quase parando? "

" Quanto tempo for preciso. Não seja resmungona, você teve dois orgasmos hoje. "

" Eu não tô resmungando, é só que quero você do nosso jeito."

" Temos todo tempo do mundo pra isso Noona."

Falei abraçando ela mais forte e beijando seu cabelo macio.

Interrompi meus pensamentos quando cheguei na casa dela, então abri o portão eletrônico e entrei.
Outra coisa incrível era como eu sempre me sentia em casa quando chegava aqui.
O carro do garoto Kim já estava na entrada. Passei pela porta ouvindo os risos dos garotos e a vi descendo a escada.

Que mulher linda!

Eu nunca ia cansar de admirar a marcha feroz e imponente que ela fazia até mim.
Minha mulher!

Ela chegou até o fim da escada e me deu um beijo rápido, mas mordeu o canto da minha boca no final e é claro que meu pau respondeu.

- Bom dia garoto.

- Bom dia Noona.

Falei dando mais um beijo nela.

- Wow, wow, wow. Os pombinhos não conseguem nos poupar?

Paixão perigosa. Onde histórias criam vida. Descubra agora