Capítulo 32, SN NOONA POV.

318 30 24
                                    

Estava no restaurante segurando a mão de Rowoon e ouvindo o pianista quando meu telefone tocou. Seung.

- Com licença , preciso atender.

Apertei a mão de Rowoon e saí apressada para o toalete que era o lugar menos movimentado.

- Amor o que houve?

- Mãe, onde você está?

- Num restaurante no centro , hoje eu tinha um jantar.

- Ah sim, é verdade. Tudo bem então , divirta -se.

- Seung você nunca me liga, o que houve?

- Nada mãe , deixa pra lá.

- Ok! Chego em casa em menos de 30 minutos.

- Mãe, é sério...

- Tchau Amor!

Falei e desliguei o telefone seguindo pra mesa onde estava antes. "Deixa pra lá" uma ova, era óbvio que ele precisava de mim e não queria me tirar do meu encontro, certamente achando que estaria me incomodando.
Meu filho e sua mania de proteção.

Falei com Rowoon que entendeu de boas, pagamos a conta e seguimos pra minha casa.

No caminho ele segurou minha mão:

- Tenho certeza que está tudo bem SN.

Apenas acenei levemente, e tentei conter minha ansiedade. Quando chegamos dei um beijo rápido nele:

- Obrigada pelo jantar, lindo. Marcamos a sobremesa pra outra hora tá?

- Claro. Quando puder mande notícias pra eu saber se tá tudo bem ok?

- Combinado.

Falei descendo do carro apressada e entrando em casa.
Quase corri pelo jardim sem olhar demais pra direção, semente quando cheguei mais perto da porta de entrada foi que avistei Seung e Jungkook sentados no banco do jardim. Meu coração acelerou, eu sempre pensava o pior. Corri até eles sem me importar com regras de etiqueta, fui imediatamente pra perto do meu filho e comecei a inspecionar seu corpo.

- Amor você está machucado? Algo te aconteceu?

Passei a mão por ele, tentando sentir sua temperatura.

- Mãe, calma! Está tudo inteiro, por favor não seja ansiosa. Eu te avisei que não era nada.

Ele falou ficando de pé.

- Viu? Inteiro.

- Bom, na verdade está faltando uma parte, mas ele não precisava mais dela.

Me virei pela primeira vez pra Jungkook, eu ainda não tinha falado com ele desde que cheguei, e isso parecia diverti-lo. Aquele sorriso me dizia que ele estava por trás disso, o maldito sorriso de vitória. Aos poucos minha preocupação foi sumindo e deu lugar a minha lucidez:

- Qual dos dois vai me explicar o que está acontecendo?

- Considere isso uma intervenção.

Jungkook falou com um sorriso debochado, filho da puta.

- E o que exatamente vocês dois acham que estão intervindo?

- Tchau Hyung, boa sorte!

Seung bateu no ombro de Jungkook e já ia saíndo.

- Volte aqui rapazinho! Qual sua parte nisso aqui?

- Mãe, me desculpe. Mas o Hyung e eu chegamos a conclusão que não é seguro pra você sair com pessoas que não são do nosso ciclo. E como a partir de amanhã serei um homem feito, é minha responsabilidade protegê-la.

Paixão perigosa. Onde histórias criam vida. Descubra agora