19. Um momento quase perfeito

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Sunny se aproximava aos poucos do enorme arquipélago, era um dos lugares mais bonitos que já tinham passado, haviam enormes árvores onde suas raízes vinham do fundo do mar. De longe se conseguia ver uma enorme roda gigante em um parque de diversões cheio de luzes coloridas. Camie e Hatchan ainda estavam com eles, a sereia ficou extremamente empolgada com o parque de diversões. Mas Hatchan não queria que ela fosse até lá.

O homem peixe contou sobre os contrabandos de sereias, homens peixes e até humanos. E o bando do chapéu de palha descobriram que eram os mesmo homens que haviam sequestrado Sanji. Isso deixou Zoro e principalmente o loiro apreensivo, mas dessa vez era diferente, porque agora o loiro poderia se defender e Zoro confiava na força do seu homem.

Nami dessa vez não dividiu grupos, deixou que cada um decidisse o que fazer, mas pediu para que eles não causassem tumultos e chamassem atenção. Luffy iria com Hatchan, a sereia, Brook e Chopper, procurar por um homem que faria o revestimento do Sunny, para conseguir entrar no fundo do mar e chegar à ilha dos homens peixes. Sanji e Zoro iriam atrás de mantimentos, Usopp e Franky ficariam tomando conta de Sunny. Após os sermões sobre não causarem confusão, Nami puxou Robin para si, pois queria fazer compras locais.

O arquipélago era formado por pequenas ilhas e cada uma era separada por números, o navio estava atracado na ilha de número 41. Constantemente subiam bolhas do solo por toda parte, bolhas flutuantes e coloridas, eram tão resistentes que dava para subir em cima.

Impaciente, Sanji esperou que seus companheiros saíssem logo. Se aproximou de Zoro, que estava com a bolsa canguru presa na frente de seu peito, enquanto Zeff balançava os pés e as mãos chacoalhando um pequeno chocalho, quando ouvia o som do brinquedo ele ria sem parar. Talvez esse tenha sido o melhor presente que o espadachim tenha ganhado, pois vivia com aquela bolsa, carregando Zeff para cima e para baixo, até mesmo quando estava cochilando.

Zoro não desgrudava um segundo sequer do seu bebê, algumas vezes isso deixava Sanji irritado, pois queria ficar perto do bebê mais tempo também, mas a raiva logo passava quando via aquela cena tão fofa, do espadachim todo cuidador.

Assim que todos se afastaram, Sanji se aproximou do espadachim e pegou Zeff de dentro da bolsa e saiu caminhando.

— O que está fazendo? Eu quero carregar ele. — Zoro óbvio, reclamou desse ato.

— Desça até o nosso quarto e me espera lá. — Sanji deu a ordem e sem falar mais nada, Zoro foi em direção ao quarto.

Talvez o loiro quisesse apenas que ele trocasse de roupas, algumas vezes Sanji brigava por causa das roupas que o espadachim usava em público e o obrigava a se trocar, mas só quando desciam em alguma ilha, Sanji não ligava se o espadachim ficasse com o peito musculoso exposto dentro do Sunny, mas fora era outra história.

Rapidamente Sanji se aproximou onde Franky e Usopp estavam abastecendo a cola.

— Por favor, preciso muito de um favorzinho. — Sanji pediu ansioso e dando um sorriso nervoso — Cuidem do Zeff por alguns minutos? Por favor Usopp, Franky? — ele entregou o bebê nos braços do narigudo que começou a brincar com o bebê imediatamente.

— Qual é o problema? — Franky perguntou despejando uma garrafa de cola no barril.

— Eu... — Sanji ficou vermelho antes de continuar — Preciso de um tempo com o Zoro. — ele abaixou a cabeça envergonhado. Depois viu o sorriso malicioso que tomou conta dos lábios do ciborgue.

— Fica tranquilo maninho, vamos cuidar do pequeno Zeff, não é bebezinho? — ele se virou para o bebê tocando nas bochechas dele com os indicadores e fazendo caretas, o bebê logo começou a rir.

Para Sempre e Sempre NósOnde histórias criam vida. Descubra agora