capítulo trinta e quatro

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• desculpem os erros ortográficos e boa leitura!•



Connecticut- New Haven


Camila tinha os lábios entreaberto, um pequeno ronco saiu dela, me fazendo sorrir, seu corpo estava nu embaixo da coberta o pequeno giro que ela deu ficando de barriga para cima, deixou seus seios amostra.

Busquei sua mão, beijando sua pele demoradamente. Aos poucos Camila começava a despertar, seus olhos piscaram diversas vezes até me olhar completamente.

- bom dia, minha princesa.....- sussurrei acariciando sua bochecha, naquela manhã a minha namorada estava perfeitamente atraente aos meus olhos, a mulher mais linda do mundo.

- bom dia amor.- sorriu se arrastando ao meu encontro, Camila me abraçou escondendo seu rosto em meu peito, o cheiro de morango invadiu minhas narinas, acariciei suas costas, beijando sua cabeça demoradamente.- está melhor?.

- muito..... tive minha namorada cuidando de mim a noite toda, como não iria ficar bem?.- seus olhos estavam fechados mas seus lábios estavam abertos em um sorriso pequeno.- amo você Camila.

A olhei depois de ter falado aquilo em alto e bom som, sua cabeça levantou e seus olhos castanhos penetraram meus olhos verdes, seus lábios formaram um biquinho lindo.

- eu o amo muito mais!, muito muito muito.- Camila gritou colando nossas bocas.


Nos beijamos apaixonadamente, passamos minutos ali curtindo um ao outro, decidimos levantar pois o meu irmão estava em casa junto com Alexa , tomamos banho juntos e colocamos uma roupa leve.


Camila usava uma camisa minha preta e um short molinho, seu tecido era tão macio, coloquei apenas uma calça moletom e saímos do quarto agarrados.


A garota estava a minha frente enquanto eu a abraçava por trás, ao chegar na sala, sentimos cheiro de ovos com bacon, caminhamos vagarosamente para a cozinha se deparando com Robert em pé fritando ovos e Alexa ao seu lado o observando.


- bom dia!.- eu e Camila falamos juntos.


- bom dia!, passaram a noite bem?.- Robert perguntou, me olhando por cima dos ombros um sorriso perverso tomava conta de seus lábios, puxei a cadeira para Camila que agradeceu, deixando um longo selinho em meus lábios.


- Camila cuidou de mim muito bem Robert, não precisa se preocupar.- sorri, Alexa beijou meu rosto para poder ir falar com Camila, essa que me olhou com as sobrancelhas arqueadas.- ainda não tivemos tempo de conversar, como está o Richard?.


- pelo mundo, faz tempo que não o vejo.- admitiu, servindo o meu prato e o de Camila que estava na mesa.- mamãe foi o lar dos idosos.


- o quê?, como assim lar dos idosos?, Richard colocou minha mãe em um asilo Robert!.- eu estava surpreso, e ao mesmo tempo furioso, o mais apegado a ela teve essa coragem de colocá-la lá.- poderia ter entrado em contato comigo, eu daria um jeito e iria trazer ela para cá!.


- clara preferiu ir para um asilo do que vim para cá Lawrence, acha mesmo que ela iria querer ficar com você?, aquela mulher te odeia!.- rosnou irritado me olhando.- você se virou sem ela, tem um trabalho bom e é bem sucedido na vida, esqueça clara e foque no seu futuro e Crie uma família com Camila, a sua família.


- independente de tudo o que aconteceu Robert, ela é minha mãe, não me importo se ela me rejeitou ou não, mas ela é minha mãe, ela me deu a luz independente do inferno que foi a minha infância.- Camila segurou minha mão embaixo da mesa , fazendo um carinho em minha Palma.- irei me organizar para ir visitá-la.


Robert largou a frigideira suja na pia , pondo suas mãos na mesa esticando seu corpo para trás, enquanto negava com a cabeça.


- essa não é a melhor hora para te contar isso, mas já estamos aqui mesmo e tocamos no assunto.- ele me encarou friamente, Camila e Alexa estavam apreensivas olhando para nós dois.- você foi gerado em meio a um estrupo, clara foi estrupada pelo seu pai, aquele homem que foi embora enquanto éramos pequenos, ele não é o seu pai, seu pai foi preso e morreu na delegacia como esse negócio de estrupo no tempo era constante, os presidiários acabaram dando um fim nele, seu nome era Christian morgado. Após um mês e meio sentindo dores clara procurou um médico e acabou descobrindo estar grávida, não sabia o sexo mas sabia que havia um feto em seu ventre, no terceiro mês ela procurou uma clínica de aborto ilegal, foi feito todo o procedimento, com dois meses sua barriga cresceu muito ela desconfiava que estivesse com alguma doença mas não!, você estava lá dentro, o abotor não conseguiu expulsar o feto resultando numa gravidez silenciosa, clara descobriu que era um menino e deixou que você crescesse, depois que você nasceu tudo virou um inferno, não com a gente e sim como ela te travava, seu olhar sempre foi de nojo, repulsa. A partir do momento que você começou a crescer Lawrence.... você ficou idêntico ao Christian e o nojo que ela tinha de você ficou pior, por isso sempre os desaforos, momentos em que ela te excluía nos jantares ou almoço de família, você acha que eu não percebia o quão desapontado você ficava quando não ganhava presente em nenhuma das datas comemorativas?, Richard e eu sempre tivemos privilégio por ser um filho "perfeito", quando você saiu de casa para começar a tocar o mundo sozinho ela gritou para deus e o mundo pedindo que você nunca mais voltasse, clara festejou com a sua despedida.- Robert limpou a lágrima que descia em seu rosto, meu rosto estava banhado pelas lágrimas que Camila fez questão de enxugar delicadamente.- eu sou o seu irmão e eu te amo incondicionalmente, infinitamente, se eu pudesse te guardar para que o mundo não te fizesse nada de ruim, eu iria guardar lawrence.


Robert deu alguns passos para estar a minha frente, seu corpo se chocou violentamente com o meu, me apertando em um abraço.


Ele fungava afagando meus cabelos, enquanto eu me controlava para não chorar compulsivamente em seu peito.


Passamos um longo tempo naquela posição, Robert parecia estar um pouco mais calmo, nossos corpos se desgrudaram e ele beijou minha testa sussurrando um "eu te amo maninho".


Soltei um longo suspiro, olhando para Camila, essa que me abraçou e ficamos assim o resto do café.



- tudo bem....nada de reviver o passado, vamos sair hoje a noite, preciso conhecer a cidade.- Alexa falou, concordamos ouvindo melhor o que ela tinha para falar.- que tal um pub?.


- tem um que é muito bom, fui com uma colega e ele é surpreendente.- puxei uma mecha do cabelo de Camila a colocando no lugar, suas unhas cravaram em minha perna, e eu sorri negando.


- ótimo!, iremos lá a noite, chamem seus amigos e vamos festejar!.- Robert virou o seu copo de suco como se fosse uma dose de tequila.


- vou ligar para hailee, chame suas amigas.- sussurrei para Camila, que estava intrigada em seu lugar.- dê uma chance a hailee, ela é uma ótima colega.


- an?, dar na cara dela?, tá bom.- sorriu com a língua entre os dentes.



Neguei abraçando seu corpo gostosamente.

Doutor Jauregui Onde histórias criam vida. Descubra agora