CAP 05

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CAP 05
Thiago.
. Eu estava tendo uma pequena DR com Emika na minha sala quando o telefone tocou.
- Preciso atender. - digo nervoso.
- Vai me trocar por causa desse telefone? - falou irritada.
- Sim, o mundo não gira em torno do seu umbigo. - respondo e pego o telefone insistente.
- Alô.
- Oi, é o Sergio.
- Espero que tenha uma resposta dessa vez.
- Tenho... A professora aceitou ser transferida e disse que queria ser o mais rápido possível.
- Ótimo, eu também tenho urgência... A mande amanhã, obrigada. - digo e desligo.
- Quem era? - Emika pergunta.
- O diretor Sergio, a professora de filosofia chegada amanhã. - respondo.
- Aposto que ela é aquelas velhas gordas que é solteira e tem trinta gatos. - respondeu.
- Tenho o pressentimento que não. - digo pensativo.

Elisa
. Quando Sergio disse que eu iria para a escola nova amanhã senti meu coração bater mais forte, minha pressão caiu e eu acabei sentindo uma tontura e fui liberada. Dei adeus a todos menos para os alunos, peguei minhas coisas no armário e coloquei tudo dentro do meu carro.
. Sai rumo à cidade em que agora eu seria habitante, Varolina é o nome da cidade.
...
. Foram aproximadamente cinco horas de viagem, a cidade era linda pelo menos na entrada. Tinha muitos prédios, um shopping perto e era enorme. Procurei por uma imobiliária e ao chegar à moça me olhou dos pés a cabeça.
- Olá, bom dia... Eu gostaria de saber se vocês tem apartamento para alugar. - digo.
- Sim, você tem preferência? Quantos dormitórios? Quer grande?
. Nesse momento penso no meu filho, acaricio a barriga e com um sorriso digo:
- Dois dormitórios quero grande. - respondi.
. Ela logo procurou em seu sistema um apartamento e logo me mostrou alguns que eu me apaixonei, acabei escolhendo um de tamanho médio, o valor não era tão caro e ja deixei dois aluguéis pago. Peguei as chaves e sai rumo ao meu novo canto.
. Cheguei em frente há um prédio que ficava bem perto do centro e de qualquer coisa, disse ao porteiro que eu seria a nova moradora do 123 e ele até me deu um piscadela que me fez sorrir. Em seguida peguei o elevador e quando entrei um adolescente até que bonito me encarou.
- Bom dia.
- Oi. - ele diz
- Você poderia me dizer onde fica a escola: Mario Luiz ?
- Claro que posso, é a minha escola. - ele diz com um sorriso.
- Serei a nova professora lá...
- Jura? Agora quero ir à aula todos os dias. - ele falou todo brincalhão foi impossível não sorrir.
- Eu vou só no meu apartamento novo ver como é e já saio. - respondo.
- Eu vou te esperar no hall. - ele responde.
- Tudo bem, qual é seu nome?
- Rafael.
- Eu me chamo Elisa. - aperto sua mão.
- É um prazer. - ele diz e meu andar chega,
- Já desço. - respondo.
. O meu apartamento era no penúltimo andar, e era o último do corredor com uma porta marrom que dava um belo destaque, era a única também marrom. Entro e misericórdia que enorme aquela sala. Depois de muito namorá-lo eu saio por que tinha um futuro aluno me esperando.
- Voltei, vamos? - pergunto.
- Claro. - ele diz estendendo o braço e eu grudo nele saímos de braços dados.
- Vamos no meu carro. - digo.
- Tudo bem. - ele diz entrando no banco do passageiro.
- Então professora me fale um pouco de você. - ele diz.
- Sou Elisa, tenho 27 anos, era casada antes de vir pra cá mas eu tive um relacionamento de dez anos muito complicado e agora me separei só estou no papel.
- E você é da onde?
- Tampinas, conhece?
- Sim, tenho um amigo de lá. - sorriu.
- Espero que os alunos não me deixem louca, eu estou grávida.- digo e ele arregala os olhos.
- Meu Deus nem parece... Tá de quanto tempo?
- Poucos. - sorrio.
- Chegamos. - ele diz descendo do carro.
. A escola era enorme e colorida cheia de vida, tinha algumas gramas bem aparadas no chão, algumas flores também na entrada. Eu estava completamente encantada com tudo, quando chego a recepção Rafael diz:
- Vou pedir pra chamarem o diretor Thiago, até logo vizinha. - ele sorria.
- Tudo bem, até logo. - respondo e aceno pra ele.
. Logo escuto a voz do suposto diretor ecoando pelos corredores e quando menos eu espero ele aparece, eu fico em choque ao notar que o diretor era o pai biológico da minha criança.

O DiretorOnde histórias criam vida. Descubra agora