Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Elizabeth Evans 𖡡 High Wycombe, Inglaterra 08:23 AM
As folhas alaranjadas de outono rodeiam a mansão dos Jhonson's, fecho a porta de madeira indo até a bmw i8.
O homem encostado nela abre um sorriso e eu comeco a correr em sua direção quando ele abre os braços me rodeando e rodopiando no meio da rua.
- Princesa! - Diz quando finalmente me solta me colocando no chão. - Senti sua falta. - Fala colocando ambas mãos em meu rosto me dando um selinho enquanto aperta minhas bochechas com as palmas da mão.
- Eu também senti, muita!
Ele roda o carro indo até a porta do passageiro abrindo-a para mim e eu entro no estofado bege.
- Como foi a viagem pro México? - Questiono, ansiosa.
Noah está preste na minha vida desde que me conheço por gente, quando éramos bebês nossas mães fizeram aquela babaquice de darmos o primeiro beijo na boca com ambas nos forçando.
Mas desde a pré escola Noah e eu somos um só, tudo o que eu podia fazer eu arrastava o garoto junto, nos fazendo cada vez mais próximos. E nossa família também, se tornou cada vez um laço de amizade inquebrável.
Noah e eu temos uma amizade colorida desde nossos 12 anos, quando perdemos nosso bvl um com o outro.
Todas as primeiras vezes sempre fizemos juntos, o primeiro trago no cigarro que seu pai havia descartado no cinzeiro, meu primeiro orgasmo, nosso primeiro pt, primeira foda, primeiro ciúmes... Enfim, primeiro tudo!
Mas antes de tudo isso, Noah é meu melhor amigo, meu companheiro.
- Foi incrível princesa, minha língua deve estar até amortecida de tanta pimenta que eu provei. Acho que devo ter criado resistência... - Ele diz sorrindo enquanto suas mãos controlam o volante a sua frente. - Agora se o sogrão oferecer a pimenta pra mim eu viro o vidro na boca pra impressionar... - Vejo o menino piscar de maneira safadinha.
Noah e eu combinamos de passear pela cidade até o horário do almoço na casa de meus pais e assim continuamos a nossa manhã juntos.
[...]
Aaron Taylor-Johnson 𖡡 High Wycombe, Inglaterra 07:00 AM
Correr de manhã costumava ser como uma terapia pra mim, mas meus passos não conseguem deixar para trás a inquietação que me acompanha. O sol nasce, mas não afasta as nuvens escuras que pairam na minha mente.
Cada respiração parece carregar um peso extra, e meus pensamentos correm tão rápido quanto meus pés, tentando encontrar uma saída para as preocupações que me atormentam. A manhã serena contrasta com a tempestade interna que tento deixar para trás, mas ela persiste, ecoando a cada batida do meu coração acelerado.
Respiro fundo quando chego em uma floricultura e vejo a cesta com café da manhã e flores em tons amarelos. Resolvo entrar no recinto e o sino toca em cima da minha cabeça quando abro a porta.
- Bom dia! - Digo a senhora sorridente. - Quero uma daquela cesta da vitrine... - Aponto para a direção traseira de mim e ela concorda com a cabeça andando mancando até lá e me entregando a cesta enquanto eu passo o cartão na máquina.
- Tenha um bom dia! - Responde e eu sorrio deixando a loja.
Vejo o táxi amarelo se aproximar e aceno, vendo o parar segundos depois. Digo a rua e o motorista concorda dirigindo em silêncio.
Meu coração palpita em meu peito, quando minha mente não para de girar no dia de hoje.
Aniversário de minha mãe, quem eu não converso desde meus 18 anos, já que a mesma nunca aprovou meu relacionamento com Sam.
E Sam também me proibiu de vê-la desde então.
Minha mãe era melhor amiga de Sam, mas tudo acabou quando Sam mostrou interesse repentinamente quando fiz 18 anos.
Sempre mando feliz natal, ano novo, aniversário... Mas nunca, nunca recebi uma resposta.
Sam não faz ideia de todas as mensagens e de que hoje estou indo até a casa de meus pais.
Respiro fundo quando piso pra fora do táxi e o mando me esperar, seguro a cesta sobre minha mãos, indo com o dedo em direção a campainha, mas instantaneamente meu dedo recua.
respiro fundo e me agacho no chão colocando a cesta sobre o tapete de bem vindo e toco a campainha rapidamente e pulo para dentro do táxi mandando o correr pra fora dali.
