Star - Aaron Taylor-Johnson

6 - Almoço de família ou talvez só almoço?

Elizabeth Evans
𖡡 High Wycombe, Inglaterra

Abro a porta da casa e puxo Noah pela mão enquanto entramos na casa que exalava o cheiro de carne assada e temperos.

— Meu amor! — Minha mãe surge sorridente me abraçando apertadamente. — Noah, querido... — Abraça o menino da mesma maneira e continuamos nosso caminho até o quintal dos fundos arrastando menino comigo.

Meus pés travam por um segundo ao ver Aaron e Sam na casa também, Wow. Pensei que fosse só meus pais e o de Noah.

Disfarço claramente e a mão de Noah e puxada da minha quando meu padastro o abraça de forma masculina e o menino sorri o chamando de "sogrão".

Meus olhos voam até Aaron que olha fixamente a interação dos dois e eu mordo minha bochecha inferior, nervosa.

Saio de perto dos dois e caminho até Sam que me olha sorridente.

— Querida, não sabia que tinha um namorado... — Sorrio amarelo e concordo sem ter respostas que não ferraria tudo.

—  Eu me considero seu pai, já que a senhorita está sobre minha responsabilidade. — Aaron fala pela primeira vez desde qua adentrei na casa. —
Que eu saiba mocinha... Eu não permiti seu relacionamento. — Ele diz sorrindo cafajeste. — Não pediu autorização ao seu papai, querida?

— E nem a mamãe pelo visto. — Sam entra na brincadeira fazendo seu papel de velha tonta.

— Sinto muito papai, por te decepcionar. — Faço um beicinho falso e eles riem. Noah segura minha cintura e estende a mão a Aaron.

— Noah Willer! — Aaron sorri falsamente e eu vejo que ele aplica pressão demais sobre a mão de Noah.

— Aaron.

— Vamos ver seus pais, gatinho! — Digo, o puxando comigo, fugindo de Aaron que revira os olhos descaradamente com o apelido.

[...]

— Sograo! Passa o arroz pra mim, por favor. — Noah diz, e meu padrasto ri orgulhoso passando o pedido para o menino.

Mastigo o pedaço de carne em minha boca e vejo o pai de Noah me olhar admirado. Ele sempre foi encantada com minha beleza e minha devoção pela igreja.

— E aí, o casamento sai quando? — O pai de Noah questiona, bebendo a cerveja logo após.

— Agora Noah não tem só um sogro pra pedir a benção... — Aaron que estava sentado ao meu lado esquerdo, diz sorridente e apoia a palma da mão sobre minha coxa. — Mas sim dois né filhota?

A mesa estava dividida de forma aleatória já pela quantidade de pessoas.

Aaron e eu de frente para Sam e Noah, meu padrasto na ponta da mesa e o pai de Noah na outra extremidade. enquanto minha mãe e de Noah terminam a sobremesa na cozinha.

Sinto seus dedos queimarem sobre a minha pele descoberta já que o vestido subiu conforme eu me sentei para almoçar.

retiro sua mão e sorrio falso concordando com a cabeça e vendo meu padrasto e o pai de Noah rirem.

Mas a mão retorna para minha perna enquanto agora começa a subir o caminho que meu vestido mantinha coberto.

Seus dedos fazem cócegas conforme a mão se mexe numa carícia delicada e demorada, para não levantar suspeitas.

Seus dedos entram por dentro da barra do vestido e eu engulo secamente o pedaço de carne que mastigava.

Os dedos finos e esguios se aproximam de minha intimidade e eu respiro fundo quando ele puxa a mão de afastando repentinamente.

Tenho vontade de gritar e espernear como uma garotinha, mas não posso, não agora.

[...]

Aaron Taylor-Johnson
𖡡 High Wycombe, Inglaterra

Meu rosto arde, a respiração fica curta enquanto tento conter a explosão iminente. Cada provocação dela ressoa como um eco irritante, alimentando a chama da minha frustração. As palavras afiadas cortam como lâminas, e sinto uma mistura de impotência e raiva pulsando dentro de mim. Estou à beira de explodir, cansado de lidar com esse constante desgaste emocional.

A respiração de Sam agora vira um ronco e eu me levanto devagarinho para não despertar a mulher.

Meus pés me levam automaticamente ao quarto da garota e eu abro a porta rapidamente vendo ela arregalar os olhos enquanto tenta cobrir a bunda que estava virada para a porta enquanto ela procurava alguma coisa no chão.

— Pode por favor, me ajudar a achar meu brinco? — Nego com a cabeça, a raiva estava me consumindo.

— Vamos conversar!

— Não, não vamos! Esse brinco tem uma importância enorme para mim. Não vou parar de procurar só por que você quer conversar

Bufo mais irritado ainda me agachando no chão e procurando o tal brinco para a menina.

passo os dedos pelo carpete tateando e perto do pé da cama eu o acho, pego-o e entrego na palma da mão da garota enquanto a empurro na cama mantendo a sentada.

— Agora você vai me ouvir! Você acha isso engraçado, não acha? Ver você flertando por aí como se fosse um grande jogo. Eu não aguento mais você! Está me enlouquecendo, agora aparece esse menino...

— Você está exagerando, é apenas uma amizade.

— Amizade? Não seja ingênua, porra. Eu vejo como ele olha para você, e você está adorando a atenção que tem recebido dele e de mim.  Está cada vez difícil quando vejo você agindo assim. Eu mereço mais respeito do que isso. Essa situação está prestes a explodir, e não sei se consigo suportar mais esse ciúmes. Eu não deveria, eu sou casado!

— Mas eu não!

— Porra então para... Me deixa continuar minha vida como era antes! Por que você quer acabar com meu relacionamento? Por favor.... — Sussurro, em uma suplica me sentando ao seu lado na cama.

Ela se aproxima com um olhar travesso — Você já parou para pensar em todas as coisas que estamos perdendo ao mantermos esse limite? A tensão entre nós é palpável. Eu sei que você me quer, Aaron.

— Isso não é certo. Tenho uma esposa, e não posso me permitir ultrapassar esses limites.

— Mas e se ela nunca souber? Podemos ter algo secreto, só nosso. — Ela passa os dedos de forma provocativa pelo meu braço.

— Não posso trair minha esposa, é uma linha que não posso cruzar.— Nego sentindo as lágrimas se formarem nos meus olhos. Sinto seu peso em minha coxa esquerda e vejo a garota sentada nela.

Às vezes, as melhores coisas acontecem quando desafiamos as regras. Pense nisso. — Fala e começa a se levantar da minha coxa. Deixando-me dividido entre a tentação e a fidelidade.

Mas minhas mãos agarram sua cintura a puxando de volta e colocando minha mão em sua bochecha lhe puxando para um beijo desesperado.

Puxo a menina para minha coxa enquanto minha língua briga ferosamente contra a sua e ela arranha levemente minha nuca o que me faz puxar seu cabelo pela raiz a fazendo soltar minha boca e gemer baixinho. Volto a beija-la e meus dedos apertam firmemente seu seio direito enquanto ela morde meu lábio inferior.

Mas um estalo na escada me faz me afastar da garota parando para ouvir os sons ao nosso redor.