12 - Provocações

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Aaron Taylor-Johonson

Votem e comentem!

Vejo um sorriso safado surgir no rosto da mais nova e automaticamente o sangue é enviado para meu pau, que pulsa querendo participar.

Suspiro e ela morde os lábios se ajeitando na cadeira depois de me atiçar.

- Você quer mesmo que eu te foda não é? - Questiono.

Porra eu sou homem, resisti até demais! Brad falou e errado ele não está, ninguém precisa saber. Gozo e vazo fora, fácil!

- Sim, quero mostrar para você que existem coisas melhores do que a amiguinha da Rainha Elizabeth... - Ela diz, sorridente.

- Rainha Elizabeth? - Questiono franzindo o cenho.

- Sua esposa, ela é tão velha q devem ter estudado juntas no ensino infantil! - Beth diz e ri da própria piada. Não aguento segurar e solto um riso esganado. - Sério Aaron, não 'to' afim de acabar o relacionamento perfeitinho de vocês, tá legal? - Sorri como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Perfeitinho... - Rio brevemente e ela me olha meio confusa mas deixa passar.

- Só juntei o útil ao agradável... Você é gostoso e eu também! Imagina quão lindo seriamos transando?!

Antes que ela pudesse continuar falando mais baboseiras puxo-a num beijo desesperado agarrando-a pela bochecha com uma mão enquanto a outra puxa seu corpo para o meu.

Ela entende o recado e sobe em meu colo, mantendo nossas bocas coladas.

Suas mãos escorregam até minha camisa de botões onde ela agarra e escuto alguns estourarem e colidirem com o piso laminado.

Meus dedos agarram seus cabelos fazendo sua boca desgrudar da minha enquanto ela geme manhosa. Sinto sua fricção contra minha calça social e sorrio por dentro quando sinto o Aaronzão 100% ativo.

Senti sua falta, amigão!

Desço minha mão numa busca por seu peito que agarro tentando cobrir com minha mão, mas não coube tudo, então abaixo minha cabeça salpicando beijos pela pele agora exposta.

Mas paro meus movimentos ao ouvir alguém bater na porta do escritório.

Porra! Pode ter certeza que irei demitir o arrombado que interrompeu.

- Droga! - Suspira irritada, levantando a perna e saindo do meu colo enquanto abaixa a saia que havia subido tanto que conseguia ver a polpa de sua bunda totalmente pra fora.

Ela caminha até o banheiro provavelmente pra se esconder e eu grito um "Espera!" pro filha da puta que insiste em bater na porta.

Jogo meu terno por cima pra tentar esconder os botões da camisa social rasgados. Meu pau latejava e agora tinha tesão e o triplo de raiva dentro de mim.

- Pode entrar! - Grito e rapidamente a porta é aberta. Bufo ao ver Brad entrar e logo me olhar com um sorriso sacana.

- Acabou de comer né, garanhão?! - Pergunta sorrindo e eu bufo novamente irritado.

- Cala a boca. - Corto suas brincadeirinhas e aponto para o banheiro onde a menina está, ele arregala os olhos e coloca a mão na boca pra rir baixinho. - O que você quer?

- Merda! Esse lugar está cheirando a sexo, irmão. - Pitt volta a falar baboseira e eu reviro os olhos passando a mão pelos meus cabelos que percebi apenas agora que estavam numa bagunça total. - Sam e você finalmente voltaram a transar depois de 3 meses?

Puta que me pariu! Que cara boca de sacola, jesus. Precisa jogar na roda que eu não fodo a meses?

De repente escuto a trinca do banheiro abrir e a garota sai de lá, impecável, como se não tivéssemos feito nada.

Os fios alinhados, boca pintada com o gloss avermelhado.

Perfeita!

- Oi, gatinha! - Brad cumprimenta e eu reviro os olhos com sua audácia enquanto seus olhos a escaneiam de cima a baixo. - Oloco! Machucou sua perna onde? - Ouço o tom de provocação em sua voz.

Ela olha pra perna e consigo ver a marca de meu dedo polegar em sua coxa esquerda.

- Acho que esbarrei em algo no escritório, Brad. - Ele vira o rosto pra mim enquanto abre um sorriso cafasjeste.

- Que tal almoçarmos juntos? - Meu amigo nos convida e a garota assente sem pensar.

[..]
ponto de vista • Narrador

O trio entrou no restaurante, e Aaron se adiantou para escolher a mesa mais afastada, onde eles poderiam conversar em paz. Ele se sentou ao lado de Brad, enquanto Elizabeth, com um sorriso casual, ocupou o lugar em frente a ele. Desde o início, Aaron já sentia um incômodo crescendo.

A conversa entre Brad e Beth começou leve, mas logo parecia ganhar uma intimidade que irritava Aaron. Ela ria das piadas dele com uma facilidade que o perturbava, tocando o braço de Brad de vez em quando, como se aquilo fosse natural. Aaron apertava os lábios, a comida diante dele intocada.

Brad começou a falar sobre uma viagem que havia feito recentemente, e Beth o olhava com curiosidade e interesse, inclinando-se levemente em sua direção. Aaron não aguentava mais. Ele fechou os punhos debaixo da mesa, sentindo o calor subir pelo pescoço.

— Parece que você está cheio de histórias, hein, Brad? Por que não conta da vez que sua esposa teve seu filho, hm? — Aaron interrompeu, a voz carregada de uma ironia mal disfarçada. Jogando sua carta para fazer Brad ficar sem jeito.

Beth lançou-lhe um olhar breve, como se não tivesse percebido o tom afiado na voz dele, e riu suavemente.

— Ah, sim, deve ser uma ótima história! Conte-me amo crianças sabia? — disse ela, sorrindo para Brad de uma maneira que fez o sangue de Aaron ferver.

O sorriso estampado na cara de Beth foi ao perceber que seu plano estava funcionando.

Star - Aaron Taylor-Johnson Onde histórias criam vida. Descubra agora