Quando acordámos pedi ao Rodolffo para ir levar a Madalena a casa de Maria, passar em casa dele para trazer uma roupa e voltar rápido porque íamos viajar.
- Vamos onde?
- Surpresa. Trás roupa prática. Nada de muito elegante. Toma a sacola com as coisas da filhota.
- Ela fica lá até quando?
- Segunda feira, Maria deixa ela na escola juntamente com a Cecília.
- Uhmm! Quero ver o que andas a aprontar.
- Vai rápido.
A região onde morávamos era uma região altamente vinícola. A poucas horas daqui havia uma herdade vocacionada para a produção de vinho ao mesmo tempo que apostava no turismo rural. Fiz o contacto e aluguei um dos seus bangalós característicos.
Foi este vídeo que me fez escolher o local.
O bangaló em forma de barril gigante despertou a minha curiosidade
Rodolffo regressou e estávamos prontos para aquilo a que eu chamava a minha grande aventura.
Fomos recepcionados com um cálice de vinho do Porto e encaminhados ao nosso quarto ou melhor, à nossa pipa.
Rodolffo diz que sempre foi apaixonado pelo campo e estava em êxtase com a paisagem envolvente.
Amanhã iremos participar da vindima e de todo o processo de transformação das uvas, mas esta noite é só nossa.
Estamos no campo. Nada melhor que aproveitar o fim da tarde para um passeio por entre estas videiras carregadas de cachos maduros.
- Ju, isto aqui é lindo.
- Também achei. Quando pesquisei e encontrei o vídeo, disse logo que este era o local para vir contigo.
- Estou muito feliz por estar aqui, mas mais feliz por teres tomado a iniciativa.
- Eu disse-te que ia mudar. Só precisava de tempo.
Era época de vindima, logo, o tempo estava quente. Nas pipas éramos os únicos ocupantes. Todos os outros hóspedes da herdade optaram por se alojarem no hotel contíguo à casa senhorial onde os donos habitavam.
Eu e Rodolffo estávamos sózinhos naquela paisagem. Regressámos à pipa já o sol se punha. Liguei para combinar a hora que poderiam trazer o nosso jantar e fomos tomar um duche para nos refrescarmos.
No frigobar tínhamos as mais variadas bebidas. Abri um vinho de produção na quinta e sentámo-nos no exterior a degustá-lo.
- Não sou nenhum expert em vinhos, mas gostei muito deste. Queria ter a subtileza de identificar os vários aromas e sabores que têem os escanções.
O jantar chegou. Confeccionado com a maioria dos produtos cultivados na quinta, tinha outro sabor por ser degustado sob as estrelas. Tínhamos iluminação artificial junto à àrea da refeição. Tudo o resto que conseguíamos avistar era o que a lua e as estrelas nos mostravam.
Quando íamos iniciar a sobremesa, Juliette foi ao frigobar buscar a garrafa de champanhe e duas taças.
- Ui! Vamos comemorar o quê?
- Primeiro vamos celebrar a vida. Depois eu quero dizer-te umas coisas. - Juliette puxou a cadeira para a frente de Rodolffo e segurou na mão dele.
- Na nossa primeira noite eu fui muito feliz. Andava perdida e continuei perdida por muito tempo. Depois procurei-te porque achei que estava a ser injusta com a nossa filha.
Quando te reencontrei eu já te amava sem saber, mas por tudo o que já sabes, não me permiti viver esse amor.
Sofri e fiz-te sofrer, mas hoje estou aqui de corpo e alma para te dizer:
Amo-te mais que tudo e se ainda quiseres ser meu namorado, hoje iniciamos uma nova etapa da nossa vida a três. - Namora comigo.- Sabes há quanto tempo espero ouvir-te dizer isso? Namoro sim, minha pequena feiticeira.
- Feiticeira?
- Sim, naquela noite, naquele bar, lançaste-me um feitiço para nunca mais te esquecer.
Juliette tirou duas alianças de uma caixinha, colocou no dedo dele e beijou. Ele fez o mesmo com a aliança dela.
- Oficialmente namorados, disse ela sentando no colo dele e beijando-o com sofreguidão.
- Estavas a esconder o jogo? Gosto de ti assim safadinha.
Juliette usava um vestido rodado. Rodolffo afastou a calcinha e começou a acariciá-la. Ela abriu o zepper da calça dele e encaixou no sexo dele.
Divinamente saciados, foram terminar a sobremesa e brindar à vida.
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Amei-te Sem Te Conhecer
FanfictionFantasia de uma noite, sexo casual ou irresponsabilidade? Vale tudo por uma noite de diversão.