Cap. 17

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Quando acordámos pedi ao Rodolffo para ir levar a Madalena a casa de Maria,  passar em casa dele para trazer uma roupa e voltar rápido porque íamos viajar.

- Vamos onde?

- Surpresa.  Trás roupa prática.  Nada de muito elegante.  Toma a sacola com as coisas da filhota.

- Ela fica lá até quando?

- Segunda feira, Maria deixa ela na escola juntamente com a Cecília.

- Uhmm!  Quero ver o que andas a aprontar.

- Vai rápido.

A região onde morávamos era uma região altamente vinícola.   A poucas horas daqui havia uma herdade vocacionada para a produção de vinho ao mesmo tempo que apostava no turismo rural.  Fiz o contacto e aluguei um dos seus bangalós característicos.

Foi este vídeo que me fez escolher o local.

O bangaló em forma de barril gigante despertou a minha curiosidade

O bangaló em forma de barril gigante despertou a minha curiosidade

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Rodolffo regressou e estávamos prontos para aquilo a que eu chamava a minha grande aventura

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Rodolffo regressou e estávamos prontos para aquilo a que eu chamava a minha grande aventura.

Fomos recepcionados com um cálice de vinho do Porto e encaminhados ao nosso quarto ou melhor, à nossa pipa.

Rodolffo diz que sempre foi apaixonado pelo campo e estava em êxtase com a paisagem envolvente.

Amanhã iremos participar da vindima e de todo o processo de transformação das uvas, mas esta noite é só nossa.

Estamos no campo.  Nada melhor que aproveitar o fim da tarde para um passeio por entre estas videiras carregadas de cachos maduros.

- Ju, isto aqui é lindo.

- Também achei.  Quando pesquisei e encontrei o vídeo, disse logo que este era o local para vir contigo.

- Estou muito feliz por estar aqui, mas mais feliz por teres tomado a iniciativa.

- Eu disse-te que ia mudar.  Só precisava de tempo.

Era época de vindima, logo,  o tempo estava quente.  Nas pipas éramos os únicos ocupantes.   Todos os outros hóspedes da herdade optaram por se alojarem no hotel contíguo à casa senhorial onde os donos habitavam.

Eu e Rodolffo estávamos sózinhos naquela paisagem.  Regressámos à pipa já o sol se punha.  Liguei  para combinar a hora que poderiam trazer o nosso jantar e fomos tomar um duche para nos refrescarmos.

No frigobar tínhamos as mais variadas bebidas.  Abri um vinho de produção na quinta e sentámo-nos no exterior a degustá-lo.

- Não sou nenhum expert em vinhos, mas gostei muito deste.  Queria ter a subtileza de identificar os vários aromas e sabores que têem os escanções.

O jantar chegou.  Confeccionado com a maioria dos produtos cultivados na quinta, tinha outro sabor por ser degustado sob as estrelas.  Tínhamos iluminação artificial junto à àrea da refeição.   Tudo o resto que conseguíamos avistar era o que a lua e as estrelas nos mostravam.

Quando íamos iniciar a sobremesa, Juliette foi ao frigobar buscar a garrafa de champanhe e duas taças.

- Ui!  Vamos comemorar o quê?

- Primeiro vamos celebrar a vida.  Depois eu quero dizer-te umas coisas.  - Juliette puxou a cadeira para a frente de Rodolffo e segurou na mão dele.

- Na nossa primeira noite eu fui muito feliz.  Andava perdida e continuei perdida por muito tempo.  Depois procurei-te porque achei que estava a ser injusta com a nossa filha.
Quando te reencontrei eu já te amava sem saber, mas por tudo o que já sabes, não me permiti viver esse amor.
Sofri e fiz-te sofrer, mas hoje estou aqui de corpo e alma para te dizer:
Amo-te mais que tudo e se ainda quiseres ser meu namorado, hoje iniciamos uma nova etapa da nossa vida a três. - Namora comigo.

- Sabes há quanto tempo espero ouvir-te dizer isso?  Namoro sim, minha pequena feiticeira.

- Feiticeira?

- Sim, naquela noite, naquele bar, lançaste-me um feitiço para nunca mais te esquecer.

Juliette tirou duas alianças de uma caixinha, colocou no dedo dele e beijou.  Ele fez o mesmo com a aliança dela.

- Oficialmente namorados,  disse ela sentando no colo dele e beijando-o com sofreguidão.

- Estavas a esconder o jogo?  Gosto de ti assim safadinha.

Juliette usava um vestido rodado.  Rodolffo afastou a calcinha e  começou a acariciá-la. Ela abriu o zepper da calça dele e encaixou no sexo dele.

Divinamente saciados, foram terminar a sobremesa e brindar à vida.


Amei-te Sem Te ConhecerOnde histórias criam vida. Descubra agora