Parte 28 (momentos finais)

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Catarina, Pietro, Clarice e Lorenzo voltaram pra casa dois dias após o nascimento dos bebês. A casa estava alegre, a felicidade tomara conta do lugar. O quartinho dos bebês agora estava completo.
- Cathy?
- Sim, amor?
- Muito obrigado por me fazer tão feliz.
- Que isso querido, nós nos fizemos felizes. Nossos filhos vieram somar nossa alegria e multiplicar nosso amor. Estou muito feliz e mais do que nunca realizada. Você me mudou, mudou minha vida e meus planos. Tudo para muito melhor.
- Você mudou amor por mérito seu. Você quis mudar.
-Mas o meu motivo foi você.
- Fico muito feliz que tenhamos conquistado tudo isso juntos. Eu te amo, Catarina.
- Eu te amo também, Pietro.
O momento de casal durou pouco, Clarice chamava a mãe, chorando. O choro que mais emocionava, o choro da filha querendo o colo da mãe.
Catarina ficaria três meses afastada do trabalho, mas em março voltaria ao escritório e ao seu espaço de beleza.
Passado o resguardo, Catarina estava na ativa de novo. Levantou-se, tomou seu banho, escolheu o mais belo vestido executivo, seu salto alto, e lá estava ela. Catarina Ferraz pronta para o trabalho.
- Está linda, querida.
- Obrigado meu amor, você também está.
Eles haviam contrato uma babá, cuja mesma ficaria em um espaço reservado no espaço de beleza para que Catarina pudesse estar por perto de seus filhos. Até porque os dois ainda eram amamentados no seio da mãe.
Os negócios estavam indo muito bem e sua clientela só crescia. Catarina estava cada dia mais feliz. Catarina retornou ao trabalho no mês de aniversário de sua sobrinha, o que a deixou muito triste, pois não poderia comemorar junto a eles essa data tão especial. Porém, Fabi tinha uma surpresa para a irmã.
- Ué, número desconhecido me ligando. Quem será? Alô?
- Oi, Cathy. Tudo bem irmã? ?
- Fabi! Quanto tempo não consigo falar com você irmã.
- Ah isso é verdade. Pensando nisso, o que acha de vir jantar aqui em casa hoje?
Catarina não se segurou e caiu na risada.
- Só você minha irmã, não tenho um jatinho nem máquina de teletransporte.
-Acho que para atravessar umas três quadras você não precisa de jatinho.
Catarina ficou confusa.
- Como assim Fabi??
- Isso mesmo minha irmã, voltei para o Brasil!
- Ahhhh eu não acredito! Quando??
- Cheguei ontem a tarde, mas não liguei porque queria que estivesse tudo arrumado para você vir me visitar.
- Mas e o Pedro? E o curso? E o trabalho?
- Pedro veio comigo é claro. O curso acabou na semana passada. E o trabalho, arrumamos um aqui.
- Ai minha irmã que alegria você está me dando. Claro que vou até aí hoje. Só me explica quando chegar.
-Ah sim, claro. Assim que Pedro chegar vou pedir que ele te passe o endereço. Ainda estou um pouco perdida.
- Sim minha irmã. Espero o retorno dele. Preciso trabalhar agora. Beijo até mais tarde.
- Ok! Beijos irmã!
Catarina estava muito mais feliz agora. Sua irmã viera morar perto dela. Teria agora sua família próxima a ela e estava imensamente feliz.

Na ponta do salto agulhaOnde histórias criam vida. Descubra agora