2: Amor de verão

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Olá, pessoal!

      Boa noite, aqui está o segundo capítulo, espero que gostem, não esqueçam de votar e comentar ok?
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Capítulo 2

        A minha mãe é doida. Não no sentido literal, mas no sentido figurado – embora eu tenha um pouco de dúvida sobre isso –. Assim que corri da área da piscina para casa, achando que tinha acontecido alguma coisa grave com a Meredith (minha gata) que estava ficando velhinha e recentemente teve que passar por uma cirurgia, vi que não precisava ter me preocupado tanto.
      “A Jasmine ligou e disse que depois da aula de balé, vai vir aqui!” Ela disse, sem ao menos pedir desculpas por ter feio o maior escândalo à toa.
      “Só isso?” Perguntei virando indo em direção à porta que dá acesso à piscina, mas antes que eu pudesse dar um passo, ela disse que era para mim ajudá-la a preparar e levar o lanche para minhas amigas, até argumentei dizendo que elas podiam entrar e ficar na cozinha, mas minha progenitora disse que não queria que a casa ficasse molhada, pois a dona Lúcia tinha acabado de limpar tudo, até pensei em argumentar, mas sei que não ia adiantar nada então preferi não gastar saliva.
      “A gente pode fazer um bolo de abacaxi” ela disse, abrindo os armários, conferindo se tinha todos os ingredientes. Lembrei da última vez que fomos cozinhar e lembro da besteira que ela fez ao tentar fazer um empadão.
      “Que foi?”
      “Nada, mamãe”, falei com um leve sorriso.
      “Olha, se você estiver pensando na nossa última invenção na cozinha, pode ficar tranquila porque eu já assisti um vídeo no YouTube que ensina a fazer bolo.” fiquei pensando que tipo de vídeo ela viu já que a maioria deles são de chefes profissionais, mas às réplicas dela não chegam nem aos pés da receita de uma pessoa amadora. As únicas coisas boas que minha mãe conseguiu fazer até hoje foram mini pizza e uma lasanha porque todas as investigações dela são péssimas. “Então?” Fui tirada de meu devaneio ao ouvir minha mãe, ao ver que eu não tinha prestado atenção em nenhuma palavra, ela perguntou se íamos fazer ou não o bolo, olhei para ela e disse que talvez fosse melhor fazermos pizza, pois eu já estava prevendo o desastre que seria o tal bolo.
Ela acabou me convencendo dizendo que precisava treinar, pois queria ser a próxima vencedora do MasterChef ou Bake off e eu só conseguia pensar que ela ficaria em último lugar até na Batalha do pior confeiteiro ou cozinheiro e foi isso que eu disse, mas ela fez uma careta e começou a pegar os ingredientes, as meninas acabaram entrando e ajudando a gente, quarenta minutos depois, tiramos o bolo do forno.
      “Puxa, ele está com uma cara ótima!” Jas que havia chegado recentemente da aula de balé, disse, tive que concordar com ela, só que a decepção veio quando cortamos o bolo e constatamos que, além de soldado, ele está (ECA!) com gosto e cheiro de ovo.
      “Acho melhor comermos outra coisa, não estou a fim de passar mal” falei enquanto olhava a mais nova obra-prima da culinária.
      Acabamos comendo um misto quente com um suco de maçã que minha mãe jura ser uma delícia.
      “Acho que não foi dessa vez que pude mostrar ao mundo o quão saborosa é minha comida”, eu tive que rir e em seguida falar o que estava entalado desde o primeiro dia que ela decidiu cozinhar pela primeira vez. “Mamãe, desculpa, mas sua comida não é boa.” Ela me olhou com uma cara de triste e eu continuei: “Da última vez, você fez um empadão e usou uma dúzia de ovos na massa e ele ficou massudo, seu cuscuz ficou, com todo respeito, uma porcaria, e de quebra, acabou usando minha tapioca (que era para meu café da manhã fit) à toa.
      “Tá bom, só não me peça para fazer brigadeiro porque eu não vou fazer.” E dizendo isso, cruzou os braços, mostrou a língua e foi marchando para a sala.
      “Nossa, que adulta!” Ela não respondeu, apenas deu de ombros até chegar na sala, meu pai fala que minha mãe é um pouco infantil e eu concordo, teve uma vez que ela “discutiu” com minha prima que na época tinha uns quatro anos, confesso que em alguns momentos também sou assim, brigando com uma criança principalmente se ela me chamar de feia sempre rebato dizendo que ela que é feia.

***
      Depois que as meninas foram embora lá pelas sete da noite, fiz um pequeno resumo da matéria e deixei tudo separado para enfiar a cara nos livros de química e assistir ao máximo de videoaulas possíveis, já que essa é uma das matérias que mais me deixava de cabelo em pé. Na verdade, todas as matérias que fazem parte da área de Ciências da Natureza e Exatas, me deixam de cabelo em pé, eu não suporto cálculos, fórmulas… inclusive, preciso começar a pesquisar as profissões que não tem matemática, pois é exatamente uma delas que irei seguir, na verdade, eu já tinha uma pequena ideia do que eu queria, só precisava saber se ela abrigava alguma conta.

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      O que acharam do capítulo?

      Vocês já tentaram seguir uma receita e ficaram crentes que estavam abafando para no final descobrir que a receita desandou? Isso já aconteceu comigo, fui ajudar minha mãe a fazer um empadão e não saiu muito legal, aconteceu o mesmo com o cuscuz (aquele que a gente taca bastante leite condensado😋) e recentemente tentamos fazer um bolo que deu errado também.

Até terça-feira!

Beijinhos 💋,

Analine

AMOR DE VERÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora